segunda-feira, 9 de junho de 2025

Segue teu coração e crie novas histórias

 
            Diálogo entre Léo, um jovem de 17 anos cheio de dúvidas, e Clara, uma escritora de 25 anos que vive de contar histórias.

— Clara, sério, às vezes sinto que estou perdido. Quero fazer algo grande, sabe? Mas não sei por onde começar. Todo mundo fala para "seguir meu coração", mas o que isso significa de verdade?

— Léo, essa é a pergunta de um milhão de reais! Olha, quando eu tinha a sua idade, também me sentia assim, como se estivesse num labirinto sem mapa. "Seguir o coração" não é só uma frase bonitinha de filme. É como ouvir aquela vozinha dentro de você que não cala a boca, mesmo quando o mundo está gritando para você fazer outra coisa.

— Tá, mas e se essa vozinha estiver dizendo para eu largar tudo e virar, sei lá, um skatista profissional? Meus pais vão surtar!

— Bom, se seu coração está gritando "skate", talvez seja um sinal. Mas calma, não é sobre jogar tudo para o alto sem pensar. Seguir o coração é descobrir o que te faz sentir vivo, o que te faz perder a noção do tempo. Quando eu comecei a escrever, passava horas rabiscando ideias num caderno velho. Era como se o mundo sumisse, sabe? O que te dá essa sensação de viver nas nuvens?

— Hum… eu gosto de desenhar. Tipo, fico horas fazendo uns rabiscos no tablet, criando personagens. Mas… isso é só um hobby, né? Não dá para viver disso.

— Quem disse isso? Olha, eu já ouvi um monte de gente falando que escrever não dava futuro. E ó: estou aqui, vivendo das minhas histórias. O lance é: seu coração aponta a direção, mas você precisa construir a estrada. Desenhar pode ser mais que um hobby se você acreditar que pode transformar isso em algo maior.

— Mas e se eu tentar e der tudo errado? Tipo, e se eu for um fracasso total?

— Léo, deixa eu te contar um segredo: eu já escrevi um livro inteiro que era uma tragédia. Sério, parecia roteiro de novela ruim! Mas sabe o que aprendi? Cada erro é tipo um rascunho. Você apaga, reescreve e cria uma história nova. O fracasso não é o fim, é só o começo de uma versão melhor.

— Tá, mas como eu sei se estou no caminho certo? Às vezes sinto que estou só chutando.

— Você nunca vai ter 100% de certeza, e isso é normal. Sabe quando você está desenhando e não sabe se a linha está ficando boa, mas continua mesmo assim? Seguir o coração é isso. É confiar que, mesmo sem um GPS, você vai achar o caminho. Às vezes ele te leva para lugares que você nem imaginava.

— Tipo o quê? Conta uma história sua, vai!

— Tá bom! Quando eu tinha 20 anos, decidi que queria viajar para escrever um livro sobre aventuras. Todo mundo disse que era loucura, que eu devia arrumar um “emprego de verdade”. Mas juntei cada centavo, peguei uma mochila e fui para a Chapada Diamantina. Escrevi meu primeiro livro lá, dormindo em barraca e comendo miojo. Foi assustador, mas também foi onde descobri que minha história valia a pena.

— Mano, isso é tipo filme! Mas e se eu não tiver essa coragem toda?

— Coragem não é não sentir medo, Léo. É sentir medo e ir mesmo assim. Seu coração é tipo um GPS bagunçado: ele não te dá o caminho certinho, mas te leva para os lugares que importam. Cada passo, mesmo os tortos, é uma história nova que você está escrevendo.

 Mas e se minha história for péssima? Tipo, e se ninguém quiser ouvir?

— Impossível! Sabe por quê? Porque sua história é única. Ninguém no mundo tem os mesmos sonhos, medos e rabiscos que você. Quando você segue seu coração, cria algo que só você pode criar. E isso, meu amigo, é o que faz as pessoas pararem para ouvir.

— Tá, mas e a grana? Porque, tipo, desenhar é legal, mas pagar as contas é outra história.

— Verdade! Olha, seguir o coração não significa ignorar a realidade. É sobre equilíbrio. Eu comecei escrevendo à noite, enquanto trabalhava numa livraria de dia. Você pode começar desenhando nas horas vagas, vendendo uns prints, postando no Instagram. Cada passo conta, mesmo os pequenininhos.

— Hum, faz sentido. Mas e se minha família achar que é besteira?

— Isso é duro, né? Minha mãe achava que eu ia “morrer de fome” escrevendo. Mas com o tempo, quando viram que eu estava levando a sério, começaram a apoiar. Mostre ao seu pessoal que você está comprometido. Desenhe algo para eles — sei lá, um retrato da família! Às vezes, é só eles verem sua paixão de perto.

— Minha irmã ia querer um desenho dela de super-heroína.

— Então faz! Sério, começa por aí. Cada desenho, cada história que você cria, é um pedacinho do seu coração ganhando vida. E sabe o melhor? Você não precisa esperar para ser “perfeito”. Comece com o que você tem, onde você está.

— Mas e se eu mudar de ideia? Tipo, e se amanhã eu quiser ser músico em vez de desenhista?

— E qual o problema? Seu coração não é uma prisão, Léo. Ele é como um rio: está sempre se movendo, mudando de direção. Se amanhã você quiser tocar guitarra, vai fundo! Cada sonho novo é uma nova história para contar. O importante é não parar de criar.

— Caramba, Clara, você faz parecer tão… possível.

— Porque é! Olha, eu não sou nenhuma guru, tá? Sou só uma menina que decidiu ouvir o coração e rabiscar histórias. E cada vez que sigo essa vozinha, descubro um pedaço novo de mim. Você também pode. Só precisa dar o primeiro passo, mesmo que seja torto.

— Tá, mas qual é o primeiro passo? Tipo, agora, o que eu faço?

— Pega seu tablet, desenha algo que te deixa feliz. Pode ser um personagem, um lugar, qualquer coisa. Depois, posta no Instagram com uma legenda bem a sua cara. Conta a história desse desenho. Isso já é começar. Cada traço é uma página nova na sua história.

— Sabe que eu estou até animado? Acho que vou desenhar um dragão hoje.

— Isso aí! E, quando terminar, me mostra, hein? Quero ver esse dragão voando alto — igual você vai voar quando começar a seguir seu coração.

— Valeu, Clara. Estou começando a entender essa parada de criar novas histórias.

— Boa, Léo. Agora vai lá e escreve a sua. O mundo está esperando.

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Você já sentiu aquele aperto no peito, como se tivesse algo grande querendo sair, mas você não sabe direito o que é?

Esse diálogo entre Léo e Clara é para te lembrar que seguir o coração não é sobre ter todas as respostas ou um plano perfeito. É sobre ouvir aquela faísca dentro de você — aquele sonho, aquela vontade de criar, de fazer algo que é só seu.

A metáfora “segue teu coração e crie novas histórias” é um convite para você dar vida aos seus desejos, mesmo que eles pareçam malucos ou impossíveis. Cada passo, por menor que seja, é uma página nova na sua história. E sabe o que é mais legal? Você não precisa ser perfeito, só precisa começar.

O toque de humor na conversa (quem nunca pensou em desenhar a irmã como super-heroína?) é para te lembrar que a vida não precisa ser tão séria o tempo todo. Se joga, ria dos erros, tente de novo.

A moral aqui é simples: sua história é única, e o mundo precisa dela. Não importa se você quer desenhar, cantar, cozinhar ou inventar algo totalmente novo — o que importa é dar o primeiro passo.

E, olha, se esse texto te deu um empurrãozinho, compartilha com aquele amigo que está precisando de um gás. Juntos, vocês podem criar histórias incríveis!

Então, bora?

Pega aquele sonho que está guardado na gaveta, dá uma chacoalhada nele e começa a escrever sua história. Poste no Instagram, mande para o grupo do WhatsApp, grite para o mundo! Sua voz importa — e cada traço, cada palavra, cada ideia é uma nova aventura.

Qual vai ser o primeiro capítulo da sua história?

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