—
Ô, gente, chega mais. Vem cá que eu vou contar uma história diferente. Não é
coisa inventada, não: é vida real, a vida das abelhas.
—
Abelhas? Ih, lá vem coisa chata, hein, seu Antônio... — reclamou o garoto
magro, puxando o cadarço do tênis, com aquela cara de quem queria ir embora.
— Chata? Rapaz, se não fosse por essas bichinhas barulhentas, vocês não iam ter fruta no lanche nem mel no pão. E olha lá se iam ter flor pra enfeitar a mesa da mãe de vocês.