A tristeza que se exploda, “bora” viver essa vida louca?

— Tá tudo bem, Rafa? Você tá com uma cara de quem perdeu a chave de casa e só percebeu quando chegou à porta às três da manhã.

— Pior que tô meio assim mesmo, mano... Sei lá, ultimamente nada parece dar certo. A vida tá meio sem cor, sem graça, sem sentido.

— Sem sentido? Pô, não fala isso, não! A vida é doida, cheia de altos e baixos. Um dia você tá no chão, no outro, no topo. Tipo um parque de diversões, só que sem cinto de segurança. Mas, ó, mesmo nas quedas, tem adrenalina, tem aprendizado.

— Sei lá, mano... Eu só queria que as coisas fossem mais fáceis, sabe? Tô cansado de tentar e dar de cara no muro.

— E quem disse que a vida tem que ser fácil? Se fosse, ia ser um tédio. Imagina um jogo sem desafios, sem chefão pra derrotar, só apertar um botão e ganhar? Sem graça! O que dá gosto é vencer depois de ralar. É tipo aquele momento em que você finalmente abre um pote de maionese depois de quase deslocar o braço. Ô, Rafa, deixa eu te perguntar: quantas vezes você já caiu na vida?

— Perdi a conta...

— E quantas vezes levantou?

— Sei lá, todas, né? Senão eu tava caído até agora...

— Exato! Isso já não te diz alguma coisa? Se você sempre levanta, é porque tem força. O problema não é cair, é ficar lá, se afundando em tristeza. Que a tristeza se exploda! “Bora” viver essa vida louca!

— É fácil falar, mas na prática...

— Não, não é fácil. Mas qual é a alternativa? Ficar se lamentando? Chorando pelos cantos? Isso resolve alguma coisa? Rafa, o que move a gente não é a certeza de que tudo vai dar certo, mas a coragem de continuar tentando.

— Mas e quando bate aquele medo de falhar de novo?

— A gente falha! Todo mundo falha! O segredo não é evitar o erro, é aprender com ele. O medo é tipo um aviso de "estrada escorregadia à frente". Seu carro tá com os pneus carecas. Você decide se vai em frente ou busca um caminho alternativo.

— Tá, mas e se, mesmo buscando alternativas, a vida continuar me dando rasteira?

— Levanta mais rápido. Aprende a cair de pé. Já viu lutador de boxe? Quando ele apanha, não senta no canto do ringue chorando. Ele levanta, ajusta a guarda e segue pra luta.

— Então você acha que eu devo só ignorar o que tô sentindo?

— Não, mano! Sentir é importante. Chora, esperneia, come um chocolate inteiro se precisar. Mas depois, se levanta! A vida continua. Não dá pra ficar esperando que tudo se resolva sozinho. A gente faz acontecer.

— E se nada mudar?

— A mudança começa em você. Não espera o mundo melhorar pra ser feliz. Seja feliz primeiro e depois pensa em como se adaptar ao mundo. Felicidade não é prêmio, é decisão.

— Mas como é que eu decido ser feliz num momento como esse?

— Começa pelo simples. Agradece pelo que já tem. Encontra beleza nas pequenas coisas. Curte o agora. Para de esperar um momento perfeito, porque ele não existe. O que existe é o agora e o que você faz com ele.

— Você sempre pensa assim?

— Nem sempre, mas aprendi a não deixar a tristeza me prender. Porque, olha só, a vida é uma só. Se a gente passa tempo demais reclamando, acaba desperdiçando os melhores momentos.

— Então você tá dizendo pra eu parar de reclamar e viver?

— Exatamente! Sabe aquela frase "A vida é curta"? Pois é, mas o problema não é ela ser curta, e sim a gente demorar demais pra começar a viver de verdade. A gente tropeça, ri e segue. A vida não é um filme dramático, é uma comédia cheia de reviravoltas. Então aproveita!

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Se você tá lendo isso e sente que a vida não tá colaborando, deixa eu te dizer uma coisa: ela nunca vai facilitar as coisas. O jogo é assim mesmo. Mas você pode aprender a jogar melhor.

A tristeza não pode ser sua morada, só um lugar de passagem. Sente, respira, mas depois levanta e vai. A vida tá acontecendo agora, e ninguém vai viver por você. Pegue as rédeas e bora aproveitar essa viagem maluca.

E se algo der errado? Ah, meu amigo, pelo menos você vai ter boas histórias pra contar! Mas, ó, presta atenção! Não é pra ficar contando sempre as mesmas histórias, eternamente, no mesmo lugar. Vá sempre em busca de histórias novas.