—
Sabe, às vezes eu penso que a gente gasta muita energia reclamando dos
problemas. Mas aí vem a pergunta: “ser um problema ou estar com um problema?
Quem é você?”. Parece simples, mas dá um nó na cabeça quando a gente para pra
refletir.
—
Total! Tem gente que se define pelos problemas que vive, como se eles fossem
parte do DNA. Tipo: “sou a pessoa que só se dá mal, que nunca consegue nada”.
Mas será que é isso mesmo? Ou será que a pessoa só tá passando por uma fase
ruim e acha que aquilo define quem ela é pra sempre?
— Exatamente. É como aquele cara que todo dia reclama do trânsito, do chefe, do vizinho… parece que ele carrega um cartaz escrito “sou um problema ambulante”. Mas, na real, ele só tá enfrentando um problema. E se mudasse o jeito de enxergar, talvez até aprendesse algo com isso.
—
Eu lembro de um amigo que tava mal, tretou com todo mundo, se fechou. Por um
tempo parecia que nada ia dar certo. Mas aí ele percebeu que era só um momento
difícil. Decidiu mudar o jeito de agir e, pouco a pouco, foi ficando melhor.
Hoje é outro cara. Isso prova que o que muda tudo é a postura.
—
Exato. Problemas sempre vão aparecer, isso é inevitável. Mas quando a gente
começa a acreditar que “é” o problema, aí complica. Se a gente entende que só
“está com” um problema, fica mais fácil pensar em soluções e aprender com a
situação. É só questão de perspectiva.
—
E sabe o que é doido? Muitas vezes o que incomoda nem é o problema em si, mas a
forma como a gente pensa sobre ele. A cabeça consegue transformar uma pedrinha
numa montanha gigante.
—
Vixi, verdade. E eu curto aquela frase: “Quem é você na sua história?”. Porque
é isso: a gente escreve a própria narrativa. Se só enxergar problemas, a vida
vai parecer uma sequência infinita de obstáculos. Mas se decidir ser alguém que
enfrenta e aprende, tudo ganha outro tom.
—
Eu já fiquei horas me perguntando “quem sou eu nesse mundo?”. E percebi que,
quando a gente se prende demais nos problemas, cria uma desculpa pra não mudar
nada. É tipo ficar rodando em círculo.
—
Mas o bom é que dá pra reescrever a história sempre. Não precisa ser perfeito,
nem feliz o tempo todo, mas dá pra escolher outro caminho. É como se a vida
fosse um filme e a gente tivesse a chance de editar algumas cenas.
—
Boa! Mas também tem aquele detalhe: às vezes a gente quer tanto resolver a vida
dos outros que esquece da nossa. Aí fica carregando peso que nem é nosso. É
tipo andar com uma mochila cheia de pedras que alguém colocou lá dentro.
—
Pois é. O segredo tá em separar o que é seu do que é do outro. Não dá pra
carregar o mundo nas costas, né? E se a gente começa a se confundir com os
problemas, esquece que é muito mais do que aquilo que tá acontecendo agora.
—
E cá entre nós, de problema ninguém escapa. Sempre vai existir. O que muda é
como reagimos a eles. Tem gente que só lamenta, e tem gente que usa como
trampolim pra crescer.
—
É… no fim das contas, somos aquilo que escolhemos ser diante dos problemas.
Mesmo no pior momento, dá pra decidir aprender alguma coisa. É isso que faz a
diferença entre ficar parado ou seguir em frente.
—
E uma coisa que percebi: às vezes a gente tenta tanto evitar problema que acaba
criando outros. Fica naquela de “não posso errar, não posso fracassar” e,
pronto, trava. Só que errar é parte do processo.
—
Sem dúvida! Pensa em aprender a andar de bicicleta: você cai, rala o joelho,
chora. Mas é caindo que aprende a se equilibrar. Na vida é igual: cada tombo
ensina algo.
—
Então a pergunta é essa: você é o problema ou só tá com um problema? É isso que
muda tudo.
—
Sim. Porque quem escolhe é a gente. Dá pra viver reclamando, ou dá pra encarar
de frente. Não é fácil, mas faz toda a diferença.
—
E olha, ninguém precisa estar forte todos os dias. Tem dia que parece que a
gente vai cair mesmo. Mas se você lembrar que o problema não define quem você
é, já é um bom começo.
—
Essa é a moral: problema não é sobrenome. Você não é a dificuldade que tá
passando. O que te define é a forma como reage a ela.
—
Então, em vez de se ver como o problema, que tal virar a pessoa que enfrenta?
Problema sempre aparece, mas não precisa morar na sua vida. Você é muito mais
do que isso.
—
No fim, é lembrar que, na sua história, você é o protagonista. Pode ser aquele
que vive se queixando ou aquele que encara, aprende e ainda arruma tempo pra
dar risada no meio da bagunça. Porque a vida é isso: cheia de altos, baixos e
histórias boas pra contar depois.
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Esse
diálogo mostra uma coisa simples, mas poderosa: nossa relação com os problemas
muda tudo. Quando a gente se confunde com eles, fica preso. Mas quando entende
que está apenas passando por uma fase, ganha liberdade pra agir, buscar
soluções e crescer.
Problemas
não definem quem somos. O que nos define é a forma como reagimos a eles. Cada
dificuldade pode ser um degrau, e não um muro. E isso depende só da maneira
como escolhemos olhar para o que acontece.
Então,
guarda isso: você não é seus problemas. Você é a pessoa que decide como lidar
com eles. Cair faz parte, chorar faz parte, mas se levantar também. E é nessa
escolha de levantar que você descobre a força que tem. Afinal, viver não é
fugir dos problemas, é aprender a dançar no meio deles.
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este texto entre seus amigos, quem sabe algum deles não está passando pela
dúvida de “se é um problema” ou “se está com um problema”?
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