Você
já parou para pensar no impacto dos desejos que lançamos ao universo? Foi
exatamente essa reflexão que surgiu em uma conversa entre dois amigos, sentados
em um banco de praça, observando o movimento ao redor. Entre risadas e
pensamentos profundos, um deles lançou uma pergunta intrigante: "E se eu
te desejar o dobro do que você me deseja? Você fica feliz ou preocupado?"
O que começou como uma simples provocação, logo se transformou em uma discussão
cheia de descobertas e aprendizados.
—
Ei, já parou pra pensar no que acontece se eu te desejar o dobro do que você me
deseja?
—
O dobro? Como assim?
—
Tipo assim, se você me deseja coisas boas, eu te desejo o dobro. Mas... e se
forem coisas ruins?
—
Ah... aí complica, né? Acho que eu teria que pensar melhor antes de desejar
qualquer coisa pra você.
— Exato! A gente nunca pensa nisso, né? Sai desejando coisas pros outros sem nem imaginar o que pode voltar.
—
Verdade... E pior que a gente faz isso sem perceber, às vezes. Tipo, aquela
invejinha disfarçada de "tomara que não dê certo".
—
Pois é! O problema é que a vida tem um jeitinho bem curioso de devolver o que a
gente manda pro mundo.
—
Tá dizendo que tudo volta?
—
Sempre volta. É como se fosse um espelho, entende? O que você joga, reflete.
—
Então quer dizer que se eu te desejar o dobro, eu preciso ter muito cuidado com
o que desejo primeiro?
—
Exatamente! Por isso eu perguntei: você ficaria feliz ou preocupado?
—
Puts... acho que um pouquinho preocupado.
—
E por quê?
—
Porque eu percebo que, às vezes, eu não sou tão positivo quanto deveria ser. Já
desejei coisas meio negativas sem nem perceber.
—
Todo mundo já fez isso. Mas o lance é começar a mudar essa mentalidade.
—
Fácil falar, difícil fazer.
—
Claro que é difícil, mas não impossível. Começa aos poucos. Tenta pensar em
coisas boas pros outros sem esperar nada em troca.
—
Mas e se a pessoa não merecer?
—
Merecer ou não é com ela. O que importa é o que você joga pro universo.
—
Tá, mas e se eu desejar só coisas neutras? Assim fico seguro.
—
E que graça tem? Desejar o bem sem medo é libertador.
—
Você tem razão... Acho que vou testar.
—
Testa sim, e depois me diz se sentiu diferença na sua vida.
—
Beleza! Mas antes... Você já testou?
—
Claro! Quando eu comecei a desejar o bem, sem medir, as coisas começaram a
fluir melhor. Parece que o mundo conspira a favor.
—
Então eu vou começar hoje mesmo.
—
Isso aí! E ó, qualquer pensamento ruim, substitui por um bom. Tipo um treino.
—
Entendi! Mas e se alguém me desejar o mal?
—
Aí você deseja o bem em dobro. Quem precisa de energia boa é quem tá mandando
energia ruim, não acha?
—
Nossa, faz sentido! Nunca tinha pensado assim.
—
É porque a gente tá sempre na defensiva. Mas se mudar a estratégia, muda o
jogo.
—
E como você faz pra não ser afetado?
—
Eu simplesmente foco no que me faz bem. Se alguém tá vibrando negativo,
problema dele.
—
Acho que essa conversa me fez perceber que eu preciso melhorar.
—
Melhorar sempre! Mas sem pressão, só vai treinando.
—
Vou tentar. E se eu errar?
—
Tá tudo bem. O importante é tentar de novo.
—
Valeu por esse papo.
—
Tamo junto! Só lembra: deseja o bem sem medo!
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A
ideia desse diálogo é simples, mas profunda. Muitas vezes, desejamos coisas aos
outros sem perceber que, de certa forma, tudo o que mandamos volta pra gente.
Pensamentos, palavras e intenções têm mais poder do que imaginamos.
Se
a ideia de receber em dobro o que desejamos nos assusta, talvez seja hora de
mudar nossa forma de pensar e agir. É fácil cair na armadilha dos pensamentos
negativos, mas também é possível cultivar um olhar mais positivo sobre as
pessoas e as situações.
Então,
fica o desafio: da próxima vez que for desejar algo a alguém, pense duas vezes.
Se fosse o dobro para você, ficaria feliz? Se a resposta for sim, siga em
frente. Se for não, talvez seja hora de mudar o que você anda colocando no
mundo.
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