domingo, 30 de março de 2025

Posso resumir em duas palavras o que aprendi sobre a vida: Ela continua.

 
            — Ei, cara, você já parou pra pensar no que realmente importa na vida? Tipo, eu fico aqui quebrando a cabeça com tantas coisas, e, às vezes, parece que nada faz sentido.

— Já, Léo. E vou te contar um negócio: depois de muito rodar, pensar e até tropeçar por aí, eu cheguei a uma conclusão simples. Posso resumir em duas palavras o que aprendi sobre a vida: ela continua.

— Só isso? Duas palavras? Tá me zoando, né? Eu esperava algo mais... sei lá, profundo, tipo um discurso de filme.

— Não, sério! Pode parecer pouco, mas é o que me mantém de pé. A vida não para pra te esperar arrumar a bagunça, sabe? Ela é tipo um rio: você pode ficar na margem chorando porque caiu ou pode aproveitar que já está molhado e dar umas braçadas.

— Tá, mas e quando tudo dá errado? Tipo quando eu perco algo importante ou quando as coisas simplesmente desmoronam?

— Quando tudo desaba, a vida não te dá um manual de instruções, mas ela te dá tempo para recobrar as energias. Tempo pra juntar os pedaços, pra chorar um pouco — ou muito, se precisar — e pra descobrir que o chão ainda tá aí, te segurando. Ela continua, mesmo quando você acha que não aguenta mais.

— Hm... Mas e se eu não quiser continuar? Às vezes, eu só quero jogar tudo pro alto e desistir.

— Te entendo, cara. Já senti isso também. Mas olha só: desistir não pausa o jogo. A vida segue girando, com ou sem você no comando. Então, mesmo nos dias em que eu só queria ficar deitado olhando pro teto, eu percebi que levantar — nem que seja pra pegar um copo d’água — já era um jeito de dizer pra ela: “Tô no jogo ainda, hein!”

— Tá, mas isso não parece meio... conformista? Tipo aceitar tudo e pronto?

— Não é aceitar de cabeça baixa, Léo. É entender que os tombos vêm, mas os recomeços também. Sabe aquela vez em que eu levei um fora feio da Marina? Pensei que meu mundo tinha acabado. Mas adivinha? O sol nasceu no dia seguinte, eu fui pra aula, comi um pão de queijo horrível na cantina e, olha só, sobrevivi.

— Haha, sério? O pão de queijo da cantina é um teste de resistência mesmo! Mas entendi... Quer dizer que a vida é tipo “siga em frente ou seja atropelado”?

— Exatamente! Ela não te pergunta se você tá pronto. É mais tipo: “Bora, que eu não paro!” E o legal é que, no caminho, você vai pegando as peças que sobraram e montando algo novo.

— Tá, mas e se eu não souber o que montar? Às vezes, eu olho pra frente e só vejo um borrão.

— Normal, cara. Eu também já fiquei perdido, olhando pro horizonte como se fosse um quadro embaçado. Mas aí eu aprendi que não preciso ter o mapa todo desenhado. Só um passo já muda o ângulo e, de repente, o borrão vira uma trilha. A vida continua te mostrando o próximo pedaço, mesmo que aos poucos.

— Hum... E quando eu fico preso no passado? Tipo pensando no que eu podia ter feito diferente?

— Isso é uma armadilha clássica, Léo! O passado é tipo um filme que você já assistiu: pode até dar saudade, mas não dá pra mudar o final. Enquanto você fica rebobinando a fita, a vida tá passando lá fora, com novas cenas pra você viver.

— Tá, mas e se o futuro me assusta? Tipo, eu olho pra frente e só penso em contas, responsabilidades...

— Quem nunca, né? Eu também já surtei pensando no que vem por aí. Mas aí eu respiro fundo e lembro: o futuro não chega de uma vez. Ele vem em pedacinhos, e a vida continua te dando chances de lidar com cada um deles.

— Você fala como se as coisas fossem tão simples.

— Fácil não é, mas é simples, sim. Eu já me enrolei achando que precisava resolver tudo de uma vez. Até que um dia, depois de quebrar a cara num projeto que não deu certo, eu sentei no sofá, abri uma latinha de refrigerante e pensei: “Beleza, vida, você ganhou essa. Mas amanhã eu tento de novo.” E sabe o que aconteceu? O amanhã chegou.

— Tá, mas você não corre o risco de falhar novamente amanhã?

— Se isso acontecer, eu tento no dia seguinte. A vida não te expulsa do jogo por causa de um erro, Léo. Ela continua te dando novas rodadas. É tipo videogame: você perde, xinga o controle, mas aperta “start” de novo.

— Haha, eu sou péssimo em videogame, mas saquei. Quer dizer que o segredo é não parar?

— Isso! Não parar de vez. Pode dar uma pausa pra respirar, pra rir de si mesmo — ou pra comer um pão de queijo ruim —, mas depois você segue. Porque a vida não espera, mas também não desiste de você.

— Caramba, duas palavras tão simples e você me fez pensar um monte.

— Pois é, Léo. “Ela continua” é tipo um lembrete que eu carrego no bolso. Nos dias bons, é um empurrão pra aproveitar. Nos ruins, é um tapa na cara pra me acordar para a realidade, levantar e continuar o jogo.

— Acho que vou roubar esse lema pra mim.

— Fique à vontade! É de graça e ainda vem com um bônus: a certeza de que, não importa o que aconteça, sempre tem um próximo capítulo.

— Valeu, cara. Acho que tô começando a ver o borrão virar trilha.

— Então bora caminhar, Léo. A vida tá esperando a gente lá na frente!

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Olha, se você chegou até aqui, já deu um passo danado de grande: você tá curioso sobre a vida, e isso é ouro puro. O diálogo do Léo comigo é sobre uma coisa em que eu acredito de verdade: a vida não para, e isso é, ao mesmo tempo, um desafio e um presente. Quando eu digo que “ela continua”, não é só um papo motivacional de redes sociais pra você salvar nos favoritos e esquecer. É um jeito de olhar pro mundo e pensar: “Tá, caiu? Levanta. Deu certo? Curte. Mas não para de andar.”

Pra vocês que estão entre os 15 e os 25, sei que a pressão é gigante. Parece que o mundo quer que você tenha tudo resolvido ontem, né? Mas a moral dessa história é simples: não precisa correr pra chegar ao final do livro. A vida é feita de capítulos, e cada um tem seu tempo. Então, respira, ri das suas próprias trapalhadas — porque elas vão acontecer, acredite! — e segue em frente. Compartilhe isso com alguém que precisa ouvir, porque esse segredo de duas palavras pode mudar o dia de muita gente.

E, olha, se eu consegui te fazer pensar um pouquinho ou dar um sorriso com essa conversa, já valeu. A vida continua, e você tá dentro dela, escrevendo sua própria história. Qual vai ser o próximo passo? Vai lá e descobre — e, se quiser, me conta depois!

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