—
Nada voltará a ser como era antes, mas tudo pode ser melhor, como nunca foi.
—
Nossa, que frase de efeito. Mas, na prática, isso quer dizer o quê?
—
Quer dizer que a vida não tem botão de retroceder. O que foi, foi. Mas isso não
significa que o futuro não possa ser incrível. Aliás, às vezes, é justamente
porque algo mudou que as coisas melhoram.
—
Ah, sei... Aquele papo de “deixe o passado para trás”?
— Mais ou menos. Não é só sobre esquecer o passado, é sobre aprender com ele. Imagine que você quebrou um copo. Não adianta tentar colar os cacos e fingir que nada aconteceu. Mas você pode pegar outro copo, mais bonito, mais resistente. Melhor ainda: aprender a não derrubar o próximo.
—
Certo, mas e quando as mudanças são ruins? Tipo, quando tudo estava indo bem e,
de repente, desanda?
—
Olha, eu já passei por isso. A vida vira do avesso quando você menos espera.
Mas o que parece o fim do mundo hoje pode ser só o começo de algo maior. Às
vezes, perder um emprego, um relacionamento ou uma oportunidade parece um
desastre. Até que você percebe que isso abriu espaço para algo melhor.
—
Isso funciona para tudo?
—
Não é mágica, mas funciona para muita coisa. A diferença está em como você
encara a mudança. Pode se agarrar ao que já era e sofrer porque não é mais. Ou
pode enxergar a chance de reconstruir, só que com mais experiência e mais noção
do que realmente quer.
—
Então, você está me dizendo que sempre dá para melhorar?
—
Sempre! Mas não é automático. Você tem que querer e agir para isso. Só reclamar
e dizer que a vida não é justa não resolve nada.
—
Então, o segredo é agir?
—
Exato! Tem um monte de gente esperando que as coisas melhorem sozinhas. Mas
nada muda sem atitude. O que você faz agora é o que define como o futuro será.
—
E se eu tentar melhorar e der errado?
—
E se não tentar e ficar no mesmo lugar? O erro ensina, a estagnação só consome.
—
Tá, mas como sair da estagnação?
—
Pequenos passos. Muita gente acha que precisa dar um salto gigante para mudar
de vida, mas, na real, pequenas melhorias diárias fazem toda a diferença. Um
livro que você lê, uma decisão diferente que você toma, um hábito novo que
adota. Tudo isso soma.
—
E como saber se estou no caminho certo?
—
Você sente. Se está crescendo, aprendendo e se sentindo desafiado, está no
caminho certo. O problema é quando tudo é confortável demais. A zona de
conforto parece um abraço quentinho, mas, muitas vezes, é uma prisão invisível.
—
E quando bate a saudade do que já foi?
—
Ah, saudade é normal. O passado sempre parece melhor porque a gente lembra mais
do que foi bom. Mas não dá para viver de lembrança. O futuro pode ser ainda
melhor, se você deixar.
—
Difícil desapegar...
—
Sim, mas necessário. Se você segura demais algo que já se foi, perde a chance
de pegar algo novo. Imagine segurar um guarda-chuva velho, furado, enquanto
chove, só porque você gostava dele. Melhor trocar por um novo, né?
—
Ok, então a moral da história é que eu preciso aceitar as mudanças e
transformar isso em algo bom?
—
Bingo! E não é só aceitar, é agir. Quem fica só esperando perde tempo. Quem se
adapta e faz acontecer, ganha o jogo.
—
Vou tentar. Mas e se eu falhar?
—
Então, tenta de novo. O erro só é definitivo se você desistir. Caso contrário,
é só um degrau para o próximo acerto.
—
Gostei disso. Meio assustador, mas faz sentido.
—
O crescimento sempre assusta no começo. Mas depois, você olha para trás e vê
que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido.
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Mudanças
assustam. O desconhecido dá medo. Mas o que seria da vida se tudo ficasse
sempre igual? A evolução acontece quando encaramos os desafios e nos adaptamos
ao que vem. Nem tudo o que foi bom no passado precisa ser repetido para que o
futuro seja incrível. Às vezes, é justamente o fato de algo ter mudado que abre
portas para algo melhor.
Agarrar-se
ao que já se foi pode impedir você de ver as oportunidades que estão surgindo.
Não dá para dirigir um carro olhando só pelo retrovisor. O que passou, passou.
Agora, o que você faz com isso é o que importa. O presente e o futuro ainda
estão em suas mãos.
Então,
pare de lamentar o que não volta mais e comece a construir algo que nunca
existiu antes. Sua melhor versão ainda está por vir. E acredite: ela pode ser
muito melhor do que qualquer coisa que ficou para trás. Basta você decidir
fazer acontecer.
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