quinta-feira, 15 de maio de 2025

Ser bom somente para quem você conhece, isso não quer dizer que você é bom.

 


         Lucas, um jovem de 17 anos, e Marina, sua prima de 22 anos, estavam aproveitando a sombra no quintal de casa, tentando amenizar o calorão que fazia naquela tarde.

— Marina, você já parou pra pensar no que significa ser uma pessoa boa de verdade? Tipo, eu vejo um monte de gente falando que é legal, que ajuda os outros, mas só com quem conhece. Isso conta?

— (risos) Boa pergunta, Lu! Sabe, eu já me fiz essa pergunta um milhão de vezes. Ser bom só pros amigos ou pra família é fácil, né? Mas deixa eu te contar uma coisa: ser bom de verdade é tipo plantar uma árvore que você nem sabe se vai dar sombra pra você um dia. É fazer o bem sem esperar o troco, sem querer likes ou tapinha nas costas.

— Hum, tá, mas como assim? Tipo, se eu ajudo meu amigo com a lição de casa, isso não é ser bom?

— É, claro que é um começo! Mas pensa comigo: e se você visse um cara na rua precisando de ajuda, tipo, ele derrubou as compras no chão, e você nunca viu ele na vida? Você pararia pra ajudar ou fingiria que não viu?

— Acho que eu ajudaria… Mas, sei lá, depende do dia, né? Se eu tiver com pressa…

— Exatamente! (dá um tapinha no ombro dele) É aí que a coisa pega. Ser bom de verdade não depende do seu humor, do seu tempo ou se a pessoa é seu parça. É sobre fazer o que é certo mesmo quando ninguém tá olhando, mesmo quando é um estranho que você nunca mais vai ver.

— Tá, mas por que isso importa tanto? Quer dizer, se eu sou legal com meus amigos, já tá de bom tamanho, não tá?

— Não é bem assim, Lu. Pensa num lago. Se você joga uma pedrinha, as ondas vão se espalhando, né? Ser bom pra quem você não conhece é tipo jogar várias pedrinhas no lago. Você nunca sabe até onde essas ondas vão chegar. Talvez aquele cara que você ajudou na rua vá pra casa e seja mais gentil com a família dele. E aí a família dele fica mais feliz, e por aí vai.

— Nossa, nunca pensei nisso assim. Mas, tipo, e se a pessoa nem agradecer? Ou pior, se for grossa?

— (risos) Aí é que tá a graça! Eu já passei por isso. Uma vez, parei pra ajudar uma senhora que tava com dificuldade de atravessar a rua com um monte de sacolas. Eu peguei as sacolas, quase virei halterofilista ali, e ela nem olhou pra mim, só resmungou algo e foi embora. Fiquei chateada? No começo, sim. Mas depois pensei: “Marina, você não fez isso pra ganhar um Oscar. Você fez porque era o certo.”

— Caramba, você é tipo um super-herói sem capa, né?

— (gargalhando) Quase isso! Mas, sério, não precisa ser nada grandioso. Às vezes, é só segurar a porta pra alguém, oferecer um sorriso ou ouvir uma pessoa que tá precisando desabafar. Essas coisinhas pequenas, quando você faz sem esperar nada, é que mostram quem você é de verdade.

— Tá, mas e se eu fizer isso tudo e ninguém perceber? Tipo, ninguém vai saber que eu sou uma pessoa boa.

— E desde quando ser bom é sobre ganhar aplausos? Eu te digo uma coisa: a melhor parte de ser bom pros outros, mesmo os desconhecidos, é que isso muda você. Sério, Lu, cada vez que eu faço algo por alguém sem esperar nada, sinto uma paz danada. É como se eu tivesse colocado um tijolinho na construção de um mundo melhor.

— Hum, isso faz sentido. Mas, tipo, e se eu não tiver tempo pra ficar ajudando todo mundo?

— Ninguém tá dizendo pra você virar o Salvador da Pátria, relaxa! É sobre estar atento. Sabe aquele momento em que você vê alguém precisando de uma mãozinha? Não vira a cara. Não precisa salvar o mundo todo dia, mas dá pra fazer a diferença em pedacinhos.

— Certo, mas e se eu ajudar e a pessoa nem precisar? Tipo, eu fico com vergonha de oferecer ajuda e levar um fora.

— Já passei por isso também! Uma vez, vi um cara no mercado com cara de perdido e ofereci ajuda. Ele me olhou como se eu fosse de outro planeta e disse: “Tô de boa, valeu.” Fiquei vermelha igual um pimentão! Mas sabe o que aprendi? Não é sobre acertar sempre. É sobre tentar. Se você tenta e leva um fora, pelo menos foi corajoso o suficiente pra oferecer o seu melhor.

— Tá, mas isso não é meio… sei lá, utópico? Quer dizer, o mundo tá cheio de gente egoísta.

— E é por isso que a gente precisa fazer a nossa parte! Eu sei que o mundo não é um conto de fadas. Tem gente que vai te ignorar, te julgar ou até rir da sua cara. Mas ser bom não é sobre o outro, é sobre você. É sobre não deixar o egoísmo dos outros apagar a sua luz.

— Caramba, Marina, você fala como se tivesse lido um livro de autoajuda! (rindo)

— (rindo junto) Talvez eu tenha lido um ou dois! Mas, sério, eu aprendi isso na raça. Quando eu era mais nova, achava que ser legal era só pros meus amigos, minha família. Mas aí comecei a perceber que o mundo é muito maior que o meu quintal. E, se eu quero viver num lugar melhor, tenho que começar por mim.

— Tá, mas como eu começo? Tipo, o que eu faço amanhã pra ser mais… sei lá, “bom” assim?

— Começa com o básico. Sorria pra alguém na escola, aquele menino que todos ignoram ou aquela menina que não consegue se enturmar. Ajuda um colega que tá perdido na matéria. Ou, sei lá, dá lugar para um idoso no ônibus. Pequenas coisas, Lu. Elas vão te mostrando o caminho.

— Hum, acho que posso tentar. Mas, tipo, e se eu esquecer? Ou se eu não tiver vontade?

— Normal, a gente não é perfeito! Eu também tenho dias em que tô de mau humor e só quero ficar na minha. Mas sabe o que ajuda? Lembrar que ser bom é uma escolha. E toda vez que você escolhe fazer o bem, mesmo que seja algo pequeno, você tá treinando pra ser uma versão melhor de si mesmo.

— Tá bom, Marina, você me convenceu. Vou tentar ser mais “jogador de pedrinhas no lago”. (rindo)

— Esse é o espírito, Lu! E, ó, se você tropeçar, não tem problema. Levanta, sacode a poeira e joga outra pedrinha. O importante é não parar.

— Beleza, prima. Acho que vou começar amanhã. Quem sabe eu viro um cara tão legal quanto você?

— (sorrindo) Você já é, Lu. Só precisa espalhar isso pro mundo. Agora vem, vamos pegar um sorvete pra comemorar essa conversa de gente grande!

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Você já parou pra pensar no impacto que suas ações podem ter? O diálogo entre Lucas e Marina é mais do que uma conversa de quintal — é um convite pra gente refletir sobre o que significa ser uma pessoa boa de verdade. A metáfora das pedrinhas no lago que Marina usa é poderosa: cada gesto de bondade, por menor que seja, cria ondas que podem transformar o dia de alguém, ou até a vida de muita gente. E o mais legal? Isso não exige que você seja rico, famoso ou um super-herói. Só exige que você escolha fazer o bem, mesmo quando ninguém tá olhando, mesmo quando é pra alguém que você nunca viu antes.

Ser bom só pra quem você conhece é confortável, mas é no desconforto de ajudar um estranho, de oferecer um sorriso sem esperar nada em troca, que você descobre quem você realmente é. E, olha, não é sobre ser perfeito. É sobre tentar, tropeçar, rir de si mesmo (porque, sim, às vezes você vai levar um fora épico!) e continuar tentando. A moral aqui é simples: o mundo precisa de mais gente jogando pedrinhas no lago, e você pode ser uma dessas pessoas. Então, levanta do sofá, dá um passo de cada vez e faz a diferença. Você não imagina o quanto isso pode mudar tudo — pra você e pros outros.

E, ó, não guarda esse texto só pra você! Manda pro seu grupo do WhatsApp, posta no Stories, marca aquele amigo que vive dizendo que “o mundo tá perdido”. Mostre que ele tá errado, que dá pra fazer a diferença, sim, e que começa com a gente. Vamos viralizar essa ideia? Porque, no fim das contas, ser bom de verdade é a maior revolução que a gente pode começar. Bora lá?

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