Sentado em frente ao computador, buscando inspiração,
Entre pensamentos vagos e momentos de reflexão,
Meus olhos se perdem na janela, a observar,
Onde está o Sol que brilhava com todo o seu esplendor?
Entre pensamentos vagos e momentos de reflexão,
Meus olhos se perdem na janela, a observar,
Onde está o Sol que brilhava com todo o seu esplendor?
Enquanto dedilho as teclas, as nuvens surgem sorrateiras,
Aproveitando-se da minha distração derradeira,
E o Vento chega, sussurrando melodias e segredos.
Aproveitando-se da minha distração derradeira,
E o Vento chega, sussurrando melodias e segredos.
Ele dança pelas ruas, pelas casas, pelas árvores.
Pela janela, ele me convida a voar em seus braços,
Fazendo papéis dançarem, causando algum embaraço.
Mas não sei voar, murmuro, como se fosse um segredo meu.
“Usa tua imaginação!”, ele grita, desafiador.
Fazendo papéis dançarem, causando algum embaraço.
Mas não sei voar, murmuro, como se fosse um segredo meu.
“Usa tua imaginação!”, ele grita, desafiador.
Com um estrondo, a janela se abre, em resposta ao seu apelo,
E a Chuva se junta à dança, suave e singela.
E a Chuva se junta à dança, suave e singela.
Alguns de seus pingos me atingem, ao entrarem pela janela.
Seu aroma de terra molhada envolve o ar,
E ela me convida a descansar, a me aquietar.
Seu aroma de terra molhada envolve o ar,
E ela me convida a descansar, a me aquietar.
“Você teve um dia pesado”, dizem os pingos,
Com seu ritmo cadenciado, acalmando minha alma.
E, no som do trovão, volto à realidade, saltando.
Foram minutos que pareceram uma eternidade, sonhando.
Com seu ritmo cadenciado, acalmando minha alma.
E, no som do trovão, volto à realidade, saltando.
Foram minutos que pareceram uma eternidade, sonhando.
Simplesmente ao olhar pela janela, mergulhei em poesia,
Na dança do Vento, na canção da Chuva, na minha fantasia.
Na dança do Vento, na canção da Chuva, na minha fantasia.
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