quarta-feira, 25 de junho de 2025

Uma folha de papel em branco se presta a qualquer ideia.

 
            Era uma tarde preguiçosa de sábado. João, 16 anos, estava jogado no sofá da sala, mexendo no celular sem muito ânimo. No outro sofá, sua prima mais velha, Clara, 23 anos, folheava um caderno, com um sorriso meio misterioso no rosto.

— Clara, o que você está fazendo aí com esse caderno? Está escrevendo um romance ou o quê? — João perguntou, sem tirar os olhos da tela.

— Nada de romance, João. Estou só olhando essa página em branco. Sabe o que ela me lembra? Uma chance novinha em folha.

— Uma página em branco? Tá, mas é só um papel, né? O que isso tem de tão especial?

— É mais que papel, cara! Uma folha em branco é tipo... um convite. Ela está ali, quietinha, esperando você jogar qualquer ideia maluca que passar pela sua cabeça. Pode ser um desenho, uma música, uma história ou até um plano para mudar o mundo.

— Tá, mas e se eu não tiver ideia nenhuma? Às vezes, eu olho para o caderno e só penso: “E agora?”

— Sabe o que é engraçado? Todo mundo já sentiu isso. Eu também fico encarando a página às vezes, como se ela fosse me dar uma bronca por não escrever nada. Mas, ó, o segredo é começar. Qualquer rabisco já muda tudo.

— Começar como? Tipo, o que você faz quando trava?

— Eu começo com o que está na minha cabeça, mesmo que seja bobo. Tipo, já escrevi “hoje tá um calor dos infernos” e, do nada, isso virou um texto sobre o verão da minha infância. A folha não julga, João. Ela aceita qualquer coisa.

— Você é meio doida, né? Mas e se o que eu escrever for uma porcaria?

— E daí? Porcaria é adubo, meu amigo. Às vezes, a gente precisa escrever um monte de coisa ruim para chegar no que presta. O importante é não deixar a folha em branco.

— Tá, mas às vezes eu sinto que não tenho nada de interessante para dizer. Tipo, minha vida é normalzinha. Escola, casa, videogame...

— Normalzinha? João, sua vida é um livro que ninguém mais escreveu. Sabe quantas histórias você já viveu? Aquele dia em que você caiu de bicicleta na frente da crush? Ou quando você brigou com seu melhor amigo e depois se acertaram? Tudo isso é material para a página em branco.

— Tá, a da bicicleta foi épica. Mas como eu transformo isso num texto?

— Olha aqui, nesta outra parte do caderno. Comecei escrevendo sobre o dia em que derrubei suco na blusa nova na escola. Parece bobo, né? Mas aí virou uma história sobre como a gente aprende a rir dos próprios micos. É só deixar a caneta andar.

— E se eu quiser fazer algo maior? Tipo, não só escrever, mas... sei lá, criar algo novo?

— Aí é que a página em branco brilha, João! Ela não é só para texto. Pode ser o começo de um canal no YouTube, uma música, um negócio próprio. É tipo um mapa do tesouro, só que você decide onde fica o X.

— Um negócio próprio? Eu? Tô mais para rei do videogame do que para empreendedor.

— Rei do videogame já é um começo! Já pensou em divulgar suas partidas? Ou criar um jogo? A folha em branco não tem limite, cara. Ela é sua aliada.

— Tá, mas e o medo de dar errado? Tipo, eu começo algo e todo mundo acha ridículo.

— Olha, vou te contar um segredo: todo mundo sente medo. Eu já escrevi textos que achei horríveis, mas mostrei para os amigos e eles curtiram. A folha em branco não está aí para te julgar, ela está aí para te ajudar a tentar.

— Então... é só começar, mesmo que eu não saiba como ou onde vai terminar?

— Exatamente! A página não exige perfeição. Ela só quer que você dê o primeiro passo. Um rabisco, uma palavra, uma ideia. O resto vem. A sua página em branco está na sua frente, todos os dias, quando você acorda. Cabe a você, escolher sobre o que e como vai ser sua história: fantasia, ficção ou realidade?

— Tá, vou tentar. Mas, se eu escrever algo muito brega, a culpa é sua.

— Brega é charme, João! E, quando você tiver um caderno cheio de ideias, vem me mostrar, hein?

— Beleza, Clara. Vou rabiscar algo. Quem sabe não sai um “bestseller”?

— É isso! E, se sair um “bestseller”, quero meu nome na página de agradecimentos, tá?

Eles riram, e a tarde preguiçosa de repente parecia cheia de possibilidades. João guardou o celular e pegou uma caneta. A folha em branco à sua frente não parecia mais tão assustadora.

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Essa história de João e Clara é para você, que já olhou para uma página em branco — seja um caderno, um sonho ou um plano — e sentiu aquele frio na barriga. A metáfora da folha em branco é poderosa: ela te lembra que toda grande ideia começa com um primeiro rabisco, mesmo que seja torto. Não precisa ser perfeito, só precisa ser seu. A moral aqui é simples, mas transformadora: comece. Dê o primeiro passo, mesmo com medo, mesmo sem saber o destino. A página está aí, pronta para receber o que você quiser criar.

E sabe o que é mais legal? Essa ideia não é só para escrever. Vale para tudo: aquele projeto que você está adiando, aquela conversa que está evitando ou até aquele hobby que você acha que “não leva jeito”. A folha em branco é sua chance de reescrever sua história, de tentar algo novo, de ser quem você quer ser. Então, pegue uma caneta (ou um teclado, ou um pincel) e bora rabiscar. O mundo está esperando sua marca.

Agora, compartilhe essa ideia com alguém que precisa de um empurrãozinho. Poste uma frase que te marcou, marque um amigo que está precisando de inspiração ou, melhor: escreva sua própria página em branco e mostre para o mundo. Vamos espalhar essa ideia de criar, tentar e não ter medo de errar? Sua história pode estar começando agora!

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