quarta-feira, 2 de julho de 2025

Você está no caminho certo... Quando perde o interesse de olhar para trás.

 
— Ei, Bê, já sentiu aquela coisa estranha de correr atrás de algo, mas não saber se está no caminho certo? Às vezes fico olhando pra trás, pensando se não deveria ter feito tudo diferente...

— Nossa, Lara, já passei por isso um milhão de vezes! Sabe, essa dúvida é como um mosquito zumbindo no ouvido. Mas vou te contar um segredo que descobri: você está no caminho certo quando perde o interesse de olhar pra trás. Sério, é tipo ganhar um superpoder!

— Hã? Perder o interesse de olhar pra trás? Parece bonito, tipo poesia, mas não sei se entendi direito...

— Haha, deixa eu te explicar. Olhar pra trás é como ficar preso num looping de "e se". E se eu tivesse escolhido outro curso? E se eu tivesse falado com aquela pessoa? E se eu não tivesse desistido daquele sonho? Isso é um buraco negro, cara. Suga tua energia e te deixa parada no mesmo lugar.

— Tá, mas às vezes olho pra trás pra aprender com meus erros, sabe? Não é bom refletir um pouco?

— Claro que é! Refletir é tipo arrumar a bagunça da tua mente. Mas tem uma diferença entre aprender com o passado e ficar morando nele. Quando você está no caminho certo, o passado vira uma lição, não uma âncora.

— Hmm, acho que tô começando a sacar. Mas como eu sei que tô no caminho certo? Tipo, às vezes sinto que tô andando em círculos.

— Olha, vou te contar como foi comigo. Teve uma época em que eu vivia olhando pra trás, pensando em todas as vezes que meti os pés pelas mãos. Mas aí percebi uma coisa: quando comecei a correr atrás do que realmente me fazia vibrar — tipo aquele projeto de fotografia que te contei —, parei de ficar remoendo o que deu errado. O foco mudou, sabe?

— Tá, mas e se o caminho que eu tô seguindo agora não for o "certo"? E se eu estiver me iludindo?

— Essa é a pegadinha! Não existe um caminho "certo" como se fosse uma estrada com placa de neon piscando. O caminho certo é aquele que te faz sentir viva, que te empurra pra frente. Sabe quando você está tão empolgada com algo que esquece de checar o retrovisor? É isso!

— Hmm, tipo quando eu tô desenhando e perco a noção do tempo? É como se o mundo sumisse...

— Exatamente! Quando você está tão imersa no que ama, o passado vira só um borrão. Não é que ele não importe, mas ele deixa de mandar em você. É como se a tua energia tivesse mudado de frequência, sabe?

— Tá, mas e se eu ainda sinto saudade de algumas coisas? Tipo amigos que perdi contato ou sonhos que deixei pra trás?

— Saudade é normal. Eu também sinto. Mas saudade não é o mesmo que querer voltar. É tipo visitar um museu: você admira, lembra, mas não quer morar lá. Quando você está no caminho certo, a saudade vira uma memória quentinha, não um peso.

— Você fala como se fosse fácil, Bê. Às vezes, sinto ele me puxando pra trás, tipo uma corda.

— Eu sei, não é fácil mesmo. Teve um dia em que eu estava tão perdido que sentei no chão do quarto e chorei olhando uma foto antiga. Mas aí percebi que ficar olhando praquela foto não ia me levar a lugar nenhum. O que me tirou do buraco foi dar um passo, mesmo que pequeno, na direção do que eu queria ser.

— Tipo o quê? Me dá um exemplo!

— Tá, vou te contar uma história engraçada. Quando decidi que queria aprender fotografia, comprei uma câmera usada que parecia saída de um museu de tecnologia. Sério, parecia que ia desmontar na minha mão! Mas comecei a tirar fotos, mesmo sendo horríveis no começo. Cada clique me fazia esquecer um pouquinho das coisas que eu achava que tinha perdido.

— Haha, sério? Uma câmera jurássica? E isso te ajudou a seguir em frente?

— Pois é! Parece bobo, mas cada foto ruim era um passo. E sabe o que aconteceu? Quanto mais eu me jogava naquilo, menos eu pensava no que tinha ficado pra trás. O caminho certo não é perfeito, Lara — é só o que te mantém andando.

— Tá, mas e se eu não souber qual é o meu caminho? Tipo, às vezes sinto que não tenho um norte.

— Relaxa, ninguém nasce com um GPS interno. Eu também não sabia! O truque é testar. Tenta uma coisa, depois outra. Se não der certo, você aprende e segue. O caminho certo aparece quando você começa a caminhar — não quando você fica parada esperando um mapa.

— Hmm, isso faz sentido. Mas e se eu errar de novo? Tipo, escolher o caminho errado?

— Errar é parte do pacote! Eu já errei tanto que podia escrever um livro só com as minhas mancadas. Mas cada erro me ensinou algo. O caminho certo não é o que não tem buracos, é o que você escolhe continuar mesmo tropeçando.

— Tá, Bê, você tá me convencendo. Mas como eu sei que tô tão focada que não quero mais olhar pra trás?

— É simples: você sente. É quando está tão empolgada com o presente e com o que está por vir que o passado vira só uma história que você conta rindo. Tipo: “Nossa, lembra quando eu achei que aquele emprego era o fim do mundo?”

— Haha, tipo quando eu chorei porque não passei naquele vestibular? Hoje eu dou risada!

— Exato! Quando você ri do que te fez chorar, é sinal de que está no caminho certo. É como se o passado virasse um amigo que você visita de vez em quando, mas não é mais o dono da tua vida.

— Tá bom, Bê, acho que peguei a vibe. Então é tipo... seguir em frente e deixar o passado ser só um pedaço da história?

— Isso! O caminho certo é aquele que te faz querer olhar pro horizonte, não pro retrovisor. E, olha, quando você começa a sentir isso, é como se o mundo abrisse um monte de portas. É só dar o primeiro passo — mesmo que seja com uma câmera jurássica na mão!

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Sabe aquele momento em que você sente que está perdido, mas, ao mesmo tempo, tem uma faísca de vontade de tentar algo novo? Esse diálogo entre Lara e Bê é para te lembrar que o caminho certo não é uma estrada perfeita com placas brilhantes. É aquele que te faz sentir vivo, que te puxa para frente mesmo quando você tropeça. A metáfora “você está no caminho certo quando perde o interesse de olhar para trás” é sobre isso: deixar o passado ser uma lição, não uma prisão. Quando você se joga no que ama, o “e se” vai ficando cada vez mais quieto, até virar só um sussurro.

Se está difícil saber por onde começar, experimente algo pequeno. Escreva uma ideia num caderno, tente um hobby novo, chame aquele amigo para conversar sobre sonhos loucos. O importante é dar o primeiro passo, mesmo que seja torto. E, ó, não precisa ter todas as respostas agora. O caminho certo vai se desenhando enquanto você anda, e cada erro é só um jeito de aprender a andar melhor. Então, bora? Compartilhe essa ideia com alguém que precisa de um empurrão, marque aquele amigo que está meio travado e vamos juntos olhar para o horizonte.

E, sério, se até uma câmera jurássica pode virar o começo de uma aventura, imagina o que você pode fazer com o que tem na mão hoje? Pegue essa energia, ria dos tropeços e vá descobrir o teu caminho. O futuro está te esperando — e ele é bem mais legal do que o retrovisor!

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