— Cara, já reparou que viver é meio assim… tipo escolher um prato de salada em um restaurante chique?
—Total. Somos nós que escolhemos qual a salada que vamos comer e que tipo de tempero iremos usar. Às vezes doce, às vezes meio azedo, às vezes nem temperamos…, mas sempre ao nosso gosto. Sempre temos o poder de escolha. Se a salada já vier temperada, por exemplo, pode ser com o tempero que não gostamos e até nos fazer mal.
—
E é por isso que fico pensando naquela frase: “Se teu amigo te oferece drogas,
que droga de amigo ele é?”
—
Essa pergunta é pesada…, mas é verdadeira. Porque não é só sobre o amigo, é
sobre a gente também. Sobre o que a gente aceita pra nossa vida.
—
Sim! Tipo… amigo de verdade é luz, né? É farol quando tudo tá escurão, uma
bússola quando parece que estamos perdidos.
— Farol e abrigo. Aqueles que ficam ali, segurando a barra, até quando a gente tá um caos só.
—
É como cuidar de um jardim: a confiança é a água, a lealdade é a terra boa. Se
a gente não cuida todo dia, tudo acaba secando e morrendo.
—
E quando o “amigo” chega oferecendo droga, é como se ele tivesse jogando
semente de erva daninha no nosso jardim, e ainda quer que a gente agradeça.
—
A vida é cheia de caminhos, né? Tipo viagem de estrada que a gente não sabe bem
onde vai dar. E aí aparece alguém oferecendo atalho…, mas alguns atalhos nos
levam a abismos ou caminhos sem volta.
—
O pior é que esses atalhos são sempre os mais chamativos. Existem várias
ofertas e “oportunidades fáceis” pelo caminho. Mas, no fundo, a gente sabe que
nada disso combina com quem a gente quer ser no futuro.
—
Dizer “não” pra droga é tipo… escolher se proteger. É como trancar a porta e
fechar as janelas da casa quando sabemos que tem tempestade chegando.
—
E também é um jeito de dizer “eu me respeito”, sabe? Porque cada escolha
baseada no que a gente acredita é um passo pra uma vida mais bonita e saudável.
—
Mas ser fiel ao que a gente é… Marina, dá trabalho. Ainda mais com a galera
pressionando.
—
Pressão social é tipo onda forte. Se a gente não firma o pé, ela derruba mesmo.
—
Mas, ó… coragem não é só enfrentar monstros. Às vezes ter coragem pra falar:
“isso aí não é pra mim”.
—
E falar isso na frente dos outros é tipo ser capitão da própria vida. É guiar o
barco mesmo quando o mar tá querendo te levar pra outro rumo.
—
É que a gente esquece que tem o poder da escolha, né? Às vezes parece que temos
que ir na onda. Mas não temos. Devemos seguir o nosso caminho, mesmo que nos
digam que o “outro caminho” é mais divertido.
—
Exato. Toda vez que a vida abre esse tipo de bifurcação, a gente escolhe como
vai ser a nossa história e qual vai ser o nosso futuro.
—
E aí volta aquela frase que gruda na mente: “Se teu amigo te oferece drogas,
que droga de amigo ele é?”
—
Porque amigo que te joga no escuro não é amigo, é tropeço. Amigo de verdade é
quem ajuda a levantar, não a cair.
—
Sem contar que tem muita gente que aceita coisas só pra não parecer “careta”.
Mas ser você mesmo é a coisa menos careta que existe.
—
E a mais corajosa também. Porque a gente cresce ouvindo que tem que seguir o
grupo, mas o verdadeiro brilho vem quando a gente decide seguir a própria luz.
—
Eu lembro de um cara da minha escola… Ele entrou nessa vibe por pressão dos
“amigos”. No fim das contas, perdeu um monte de coisas que ele amava.
—
Pois é. Eu também conheci gente assim. E dói assistir a decadência das pessoas,
ainda mais quando se trata de alguém de quem gostamos. Mas é uma prova de que
as escolhas têm peso na nossa vida.
—
Por isso acho importante a gente conversar sobre isso com alguém em quem
podemos confiar. Pra nos lembrar que dá pra escolher outro caminho.
—
A vida não é videogame, né? Não dá pra reiniciar quando a gente toma uma
decisão errada.
—
Se desse… nossa, eu teria reiniciado uns dez capítulos. Mas já que não dá, o
jeito é tentar acertar daqui pra frente.
—
E acertar, às vezes, é só evitar o que te puxa pra trás. Como as drogas e os
“amigos” que vêm junto com elas, por exemplo.
—
É… No final das contas, nosso caminho é feito dos “sim” e “não” que a gente dá.
E é preciso que a gente saiba a diferença e o momento de dar cada um.
—
Por isso que nossa coragem tem que ter voz alta, porque quando a dúvida grita,
é a coragem que salva.
—
E talvez o melhor conselho seja esse: Aprender a dizer “sim” pra vida de
verdade e “não” pro que a destrói.
—
E guardar no coração que a gente merece sempre o melhor. Até quando o mundo
tenta fazer a gente acreditar no contrário.
—
Então, sempre que alguém vier com aquela proposta torta… A pergunta
volta: que tipo de amigo faz isso?
—
Só de lembrar dela já dá coragem de escolher o lado certo. Aquele lado que faz
a gente continuar inteiro.
—
E que faz a gente seguir com a cabeça erguida. Porque a nossa história merece
isso.
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A
vida é feita dessas escolhas que parecem pequenas, mas são gigantes no futuro.
Cada “não” dito com coragem fortalece quem somos, e cada “sim” dito com
consciência abre portas para uma caminhada mais limpa e luminosa. Escolher-se é
sempre o ato mais bonito.
E
quando pensamos nos amigos que nos acompanham, entendemos que amizade
verdadeira não coloca pedras no nosso caminho, muito pelo contrário, ela rega,
fortalece e ajuda a florescer. A pergunta “que tipo de amigo faz isso?” é um
farol que nunca apaga.
No
fim, viver bem é ter coragem de dizer “sim” ao que nos honra e “não” ao que nos
destrói. E a melhor parte é que essa força vive dentro de cada um de nós, só
esperando ser despertada.
E
não custa lembrar, que as drogas não destroem somente a nossa vida, ela afeta
diretamente a vida dos nossos familiares, principalmente dos nossos pais. Elas
contaminam todo o ambiente familiar. Usar droga é uma droga.
Se
estava precisando ler isso, espero que eu tenha contribuído para que você
escolha o melhor caminho. Ou, no caso de ter uma pessoa querida que esteja
passando por isso, mostre-lhe esse texto, seja o amigo que ele está precisando.
Compartilhe
esse texto com jovens que você conhece, que ainda não chegaram no momento da
dúvida, para que saibam que existe sim um caminho certo a seguir, e esse passa
longe das drogas e dos falsos amigos.

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