quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Se teu amigo te oferece drogas, que droga de amigo ele é?


             — Cara, já reparou que viver é meio assim… tipo escolher um prato de salada em um restaurante chique?

—Total. Somos nós que escolhemos qual a salada que vamos comer e que tipo de tempero iremos usar. Às vezes doce, às vezes meio azedo, às vezes nem temperamos…, mas sempre ao nosso gosto. Sempre temos o poder de escolha. Se a salada já vier temperada, por exemplo, pode ser com o tempero que não gostamos e até nos fazer mal.

— E é por isso que fico pensando naquela frase: “Se teu amigo te oferece drogas, que droga de amigo ele é?”

— Essa pergunta é pesada…, mas é verdadeira. Porque não é só sobre o amigo, é sobre a gente também. Sobre o que a gente aceita pra nossa vida. 

— Sim! Tipo… amigo de verdade é luz, né? É farol quando tudo tá escurão, uma bússola quando parece que estamos perdidos.

— Farol e abrigo. Aqueles que ficam ali, segurando a barra, até quando a gente tá um caos só.

— É como cuidar de um jardim: a confiança é a água, a lealdade é a terra boa. Se a gente não cuida todo dia, tudo acaba secando e morrendo.

— E quando o “amigo” chega oferecendo droga, é como se ele tivesse jogando semente de erva daninha no nosso jardim, e ainda quer que a gente agradeça.

— A vida é cheia de caminhos, né? Tipo viagem de estrada que a gente não sabe bem onde vai dar. E aí aparece alguém oferecendo atalho…, mas alguns atalhos nos levam a abismos ou caminhos sem volta.

— O pior é que esses atalhos são sempre os mais chamativos. Existem várias ofertas e “oportunidades fáceis” pelo caminho. Mas, no fundo, a gente sabe que nada disso combina com quem a gente quer ser no futuro.

— Dizer “não” pra droga é tipo… escolher se proteger. É como trancar a porta e fechar as janelas da casa quando sabemos que tem tempestade chegando.

— E também é um jeito de dizer “eu me respeito”, sabe? Porque cada escolha baseada no que a gente acredita é um passo pra uma vida mais bonita e saudável.

— Mas ser fiel ao que a gente é… Marina, dá trabalho. Ainda mais com a galera pressionando.

— Pressão social é tipo onda forte. Se a gente não firma o pé, ela derruba mesmo.

— Mas, ó… coragem não é só enfrentar monstros. Às vezes ter coragem pra falar: “isso aí não é pra mim”.

— E falar isso na frente dos outros é tipo ser capitão da própria vida. É guiar o barco mesmo quando o mar tá querendo te levar pra outro rumo.

— É que a gente esquece que tem o poder da escolha, né? Às vezes parece que temos que ir na onda. Mas não temos. Devemos seguir o nosso caminho, mesmo que nos digam que o “outro caminho” é mais divertido.

— Exato. Toda vez que a vida abre esse tipo de bifurcação, a gente escolhe como vai ser a nossa história e qual vai ser o nosso futuro.

— E aí volta aquela frase que gruda na mente: “Se teu amigo te oferece drogas, que droga de amigo ele é?”

— Porque amigo que te joga no escuro não é amigo, é tropeço. Amigo de verdade é quem ajuda a levantar, não a cair.

— Sem contar que tem muita gente que aceita coisas só pra não parecer “careta”. Mas ser você mesmo é a coisa menos careta que existe.

— E a mais corajosa também. Porque a gente cresce ouvindo que tem que seguir o grupo, mas o verdadeiro brilho vem quando a gente decide seguir a própria luz.

— Eu lembro de um cara da minha escola… Ele entrou nessa vibe por pressão dos “amigos”. No fim das contas, perdeu um monte de coisas que ele amava.

— Pois é. Eu também conheci gente assim. E dói assistir a decadência das pessoas, ainda mais quando se trata de alguém de quem gostamos. Mas é uma prova de que as escolhas têm peso na nossa vida.

— Por isso acho importante a gente conversar sobre isso com alguém em quem podemos confiar. Pra nos lembrar que dá pra escolher outro caminho.

— A vida não é videogame, né? Não dá pra reiniciar quando a gente toma uma decisão errada.

— Se desse… nossa, eu teria reiniciado uns dez capítulos. Mas já que não dá, o jeito é tentar acertar daqui pra frente.

— E acertar, às vezes, é só evitar o que te puxa pra trás. Como as drogas e os “amigos” que vêm junto com elas, por exemplo.

— É… No final das contas, nosso caminho é feito dos “sim” e “não” que a gente dá. E é preciso que a gente saiba a diferença e o momento de dar cada um.

— Por isso que nossa coragem tem que ter voz alta, porque quando a dúvida grita, é a coragem que salva.

— E talvez o melhor conselho seja esse: Aprender a dizer “sim” pra vida de verdade e “não” pro que a destrói.

— E guardar no coração que a gente merece sempre o melhor. Até quando o mundo tenta fazer a gente acreditar no contrário.

— Então, sempre que alguém vier com aquela proposta torta… A pergunta volta: que tipo de amigo faz isso?

— Só de lembrar dela já dá coragem de escolher o lado certo. Aquele lado que faz a gente continuar inteiro.

— E que faz a gente seguir com a cabeça erguida. Porque a nossa história merece isso.

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A vida é feita dessas escolhas que parecem pequenas, mas são gigantes no futuro. Cada “não” dito com coragem fortalece quem somos, e cada “sim” dito com consciência abre portas para uma caminhada mais limpa e luminosa. Escolher-se é sempre o ato mais bonito.

E quando pensamos nos amigos que nos acompanham, entendemos que amizade verdadeira não coloca pedras no nosso caminho, muito pelo contrário, ela rega, fortalece e ajuda a florescer. A pergunta “que tipo de amigo faz isso?” é um farol que nunca apaga.

No fim, viver bem é ter coragem de dizer “sim” ao que nos honra e “não” ao que nos destrói. E a melhor parte é que essa força vive dentro de cada um de nós, só esperando ser despertada.

E não custa lembrar, que as drogas não destroem somente a nossa vida, ela afeta diretamente a vida dos nossos familiares, principalmente dos nossos pais. Elas contaminam todo o ambiente familiar. Usar droga é uma droga.

Se estava precisando ler isso, espero que eu tenha contribuído para que você escolha o melhor caminho. Ou, no caso de ter uma pessoa querida que esteja passando por isso, mostre-lhe esse texto, seja o amigo que ele está precisando.

Compartilhe esse texto com jovens que você conhece, que ainda não chegaram no momento da dúvida, para que saibam que existe sim um caminho certo a seguir, e esse passa longe das drogas e dos falsos amigos.

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