Às vezes, a vida parece uma daquelas fotos antigas, meio borradas e desfocadas, como se alguém tivesse mexido na lente da câmera sem ser percebido. É como se o universo estivesse piscando para nós, dizendo: "Ei, que tal dar uma ajustada nessa nitidez toda?"
Imagine-se como o diretor da sua própria produção, o Spielberg da sua vida, com uma câmera na mão e um enredo cheio de reviravoltas. Quando as coisas ficam embaçadas, é como se a trilha sonora da vida desse uma pausa dramática, esperando o momento em que o protagonista decidiria focar de novo.
Claro, não é só uma questão de regular o olhar. É uma questão de perspectiva. Às vezes, é preciso recortar as partes confusas, como se estivéssemos editando uma cena bagunçada do nosso filme pessoal. Deixar de lado as subtramas irrelevantes e focar naquelas explosões de cor que fazem tudo valer a pena.
Então, se a vida estiver parecendo um daqueles quadros impressionistas malucos, respire fundo. Pegue a câmera da sua existência, ajuste a lente e veja o que acontece. Descubra as nuances nos momentos mais simples, aquelas pequenas joias que o desfoque muitas vezes esconde.
Lembre-se, você é o diretor, o roteirista, e até o ator principal dessa produção. Ajuste o foco com confiança, porque cada cena, por mais confusa que pareça, é uma oportunidade de brilhar. E no meio desse emaranhado de pixels, quem sabe você não encontre as imagens mais autênticas e extraordinárias da sua vida?
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