sábado, 2 de novembro de 2024

Somos substituíveis naquilo que fazemos, mas jamais naquilo que somos.

 

Léo estava sentado na varanda com o avô, num fim de tarde tranquilo, quando resolveu desabafar. Ele recém havia completado 16 anos e acabara de perder o estágio e, sabendo que a vaga logo seria preenchida por outra pessoa, sentia um vazio estranho no peito. Olhou para o avô, que saboreava o café lentamente, e não resistiu:

— Vovô, você já se sentiu… substituível?

O velho sorriu de canto, observando o neto por alguns segundos antes de responder.

Olha, Léo, já sim. Acho que todo mundo sente isso em algum momento, principalmente quando perdemos algo que a gente acha que só nós sabemos fazer — começou ele, ajeitando os óculos. — Mas deixa eu te contar uma coisa… você lembra da história da oficina, né?

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Gratidão. Use sem moderação!

 


           Era uma tarde preguiçosa, dessas em que o tempo parece ter resolvido tirar uma folguinha. Sofia e Miguel estavam jogados na beira do laguinho do parque, descansando depois de uma semana daquelas — cheia de provas, cobranças e gente falando alto demais. O vento soprava leve, mal mexendo nas árvores, e o barulhinho das folhas fazia parecer que o mundo tinha se desligado por um instante.

— Cara… às vezes eu acho que o destino está contra mim, nada dá certo — soltou Sofia, atirando uma pedrinha no lago. — Sério, parece que eu tô sempre correndo atrás de alguma coisa, mas ela sempre se distancia e nunca alcanço.

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