terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Para somar, quase ninguém. Para te diminuir, tem até fila.

 

Ana, 18 anos, e Lucas, seu irmão de 14, estavam sentados na beira da piscina, apenas com os pés dentro da água, conversando sobre as pessoas desejarem ver mais a tua queda do que a tua vitória. 

— Sabe aquela frase que diz: “Para somar, quase ninguém. Para te diminuir, tem até fila”? — começou Lucas, olhando para Ana enquanto ajustava os óculos. 

— Ah, sim. Já ouvi. E é verdade, né? — respondeu ela, balançando a cabeça. 

— Demais. Parece que todo mundo tem uma opinião sobre o que você deveria fazer, mas poucos estão lá pra te ajudar de verdade. 

— Exato! — Lucas deu uma risada meio sem graça. — É tipo... quando você decide fazer algo diferente, tipo mudar de curso ou tentar um emprego novo. Todo mundo fala: “Ah, será que é uma boa ideia?”. Mas ninguém aparece pra te dar uma força. 

— E pior — Ana interrompeu, erguendo a voz —, se você falhar, ainda tem gente que fica feliz. Sabe? Tipo: “Eu avisei!”. É como se o fracasso dos outros fosse um troféu pra eles. 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Há momentos em que você precisa tomar decisões de adulto, mesmo que isso te faça chorar feito criança.

 

Júlio chegou em casa cantarolando, pois tivera um excelente dia no trabalho, realizando a venda de dois imóveis. Ao chegar na sala, encontrou Ligia, sua irmã, sentada no sofá, no escuro.

Lígia tava quieta, olhando pro nada, mas dava pra sentir que algo pesava no ar. Júlio, que a conhecia bem, sabia que tinha coisa ali. Ficou tentando decifrar o que passava pela cabeça dela, mas sem sucesso.

De repente, ela soltou um suspiro pesado, daqueles que a gente solta quando não aguenta mais segurar o que tá sentindo.

— Júlio, você já teve que tomar uma decisão que sabia ser a certa, mas que doía tanto que parecia que ia te despedaçar por dentro?

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