quinta-feira, 7 de março de 2024
O medo te faz enxergar monstros, até mesmo na tua própria sombra.
Às vezes, nas horas mais silenciosas da noite, onde as sombras se alongam e a mente começa a dançar ao ritmo dos nossos piores receios, encontramos monstros. Não monstros de carne e osso, mas aqueles que nascem e crescem da nossa imaginação. E lá, na penumbra, eles se tornam gigantes.
Quantas vezes nos pegamos encarando o vazio, sentindo o peso desse medo ecoando nos nossos pensamentos? Nada mais é do que uma verdade esquecida, uma lembrança de que, por vezes, somos nossos piores inimigos. O medo, essa antiga companhia, sussurra dúvidas e pinta horrores quase convincentes em nossas mentes.
Mas aí está a beleza escondida nessa batalha interna: os monstros precisam de escuridão para sobreviver. Eles se alimentam das trevas que deixamos crescer dentro de nós - da insegurança, da hesitação, do questionamento não apenas do que está ao nosso redor, mas também do que somos. E se alimentam do silêncio que lhes damos quando escolhemos fechar os olhos e ignorá-los.
Ilumine-os. Derrube-os com a luz crua da coragem, aquela que lançamos ao enfrentá-los - ao nos enfrentarmos. O primeiro passo é o mais difícil. Tem o peso de todos os "e se", mas também tem a força de todo potencial que ainda está por ser desencadeado.
Quando decidimos parar de correr e finalmente olhar para trás, nos deparamos com a realidade de que muitos dos nossos medos eram apenas sombras - pedaços distorcidos de algo verdadeiro, talvez, mas nunca tão terríveis como imaginamos. Ao encarar nossas sombras, aprendemos sobre nós mesmos, sobre nossa força, nosso coração, nossa resiliência.
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