sexta-feira, 9 de maio de 2025

Surpresas são melhores que promessas.

 
            — Ei, tu já percebeu como as promessas cansam? — soltei do nada, enquanto a gente esperava o ônibus, sentados na mureta da praça.

— Que papo é esse agora? Cansar? Que tipo de promessa? Tipo: “Prometo que vou te pagar amanhã”?

— Também, mas não só isso. Tô falando das promessas grandes, sabe? Aquela coisa de “Eu juro que nunca vou te decepcionar” ou “Prometo que vou ser alguém incrível”. Não parece tudo... meio ensaiado?

— É... agora que tu falou assim, parece mesmo. A galera vive prometendo e, no final, nada muda. Só alimenta expectativa.

— Exato! Eu ando pensando que as surpresas valem muito mais. Elas são reais, não precisam de anúncio, de cartaz luminoso. Elas só acontecem... e pronto.

segunda-feira, 5 de maio de 2025

As lições que aprendi com minhas maiores derrotas

 

— Me diz uma coisa, sem enrolar: como é que você aguenta levar tanta pancada da vida e ainda consegue sorrir?

— Ué, sorrir é o que me resta depois de chorar tudo o que tinha pra chorar, né?

— Tô falando sério…

— E eu também. Já perdi tanta coisa que, hoje em dia, até a derrota virou professora particular. A diferença é que ela ensina batendo. Mas ensina.

— Não parece que você já errou tanto assim…

— E você acha que eu ando por aí com um crachá escrito “Fui reprovado em cinco entrevistas seguidas”?

— Não, mas é que… sei lá. Você tem esse jeito de quem tá sempre confiante.

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