segunda-feira, 28 de abril de 2025

Pratique gratidão todos os dias.

 
               — Cara, de verdade... Não aguento mais esse papo de gratidão — resmungou Vini, largado no banco da praça. — Toda hora aparece alguém falando pra agradecer até pelo copo d'água que bebeu.

Eu ri. Não era sarcasmo, era aquele riso de quem já pensou a mesma coisa um dia.

— Sabe que eu também achava isso meio papo de livro de autoajuda, né? — falei, jogando uma pedra longe. — Até entender que praticar gratidão é tipo cuidar de um jardim invisível.

Vini arqueou uma sobrancelha, desconfiado.

— Jardim invisível?

— É. Imagina que sua vida é um jardim. Cada vez que você agradece de verdade, rega uma plantinha. Só que, se você esquece de regar, as plantas começam a morrer... e, de repente, parece que nada presta, que tá tudo seco.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

E aí, o que Tiradentes tem a ver com a gente?


— Feriado de Tiradentes... alguém aí sabe explicar, de verdade, o que a gente tá comemorando?

— Feriado, ué. Um dia a menos de aula, de trampo... já tá ótimo!

— Mas sério, vocês já pararam pra pensar que, além do descanso, talvez tenha algo mais pra tirar desse dia?

— Cara, pra mim, Tiradentes sempre foi tipo... o mártir da independência, sabe? Deu a vida e tal. Mas nunca pensei nisso como algo que conversasse com minha vida.

domingo, 20 de abril de 2025

Como transformar seu medo em coragem

 

— Eu juro que tentei, mas, na hora, me travou tudo. Minha boca secou, a mão começou a suar, parecia que eu ia desmaiar. E aí… não fui.

— Foi medo, né?

— Medo? Medo é pouco. Eu me senti um rato entrando no meio de uma reunião de leões.

— Já me senti assim também. Várias vezes. A diferença é que, hoje, eu aprendi a usar o medo como um empurrão, não como um freio.

Não pise em notas para salvar moedas.

 
            — Tá, mas me diz aí, Léo… você ignoraria uma nota de cem reais no chão pra pegar umas moedinhas de um real? — perguntei, quebrando o silêncio da praça.

Ele me olhou como se eu tivesse acabado de falar que a Terra é plana.

— Claro que não, né? — respondeu, franzindo a testa. — Quem, em sã consciência, faria isso?

— É… então por que você faz isso com a sua vida?

Ele riu. Daquele jeito que a gente ri quando leva uma invertida que até dói, mas tenta bancar o firme.

— Ah, como assim? Agora me perdi.

sábado, 19 de abril de 2025

Feliz Páscoa!

 

Vamos falar a verdade: Páscoa é aquele momento em que a gente finge que comprou chocolate “só para as crianças”, mas, no fundo, está torcendo para sobrar um pedaço — ou dois, ou três... vai saber.

Mas, além dos ovos de chocolate, dos coelhos e da tradicional luta interna entre “vou comer só mais esse pedacinho” e “na segunda-feira eu começo a dieta”, a Páscoa é sobre recomeço. Sobre renovar a fé, a esperança e o estoque de paciência também (principalmente se a família toda resolver se reunir, né?).

Então, nesse clima leve, doce e meio bagunçado que a vida costuma ser, eu queria deixar aqui o meu muito obrigado.

Aos clientes, que confiam no meu trabalho mesmo sem saber se sou do time da Páscoa “raiz” (com bacalhau) ou “Nutella” (com ovo recheado de brownie).

Aos amigos, que aguentam meus memes e áudios longos e ainda fingem que ouviram tudo.

E à família, que é tipo ovo de Páscoa: às vezes vem com surpresa, às vezes vem quebrado... mas a gente ama igual.

Ah, sem esquecer meus netos, a quem amo muito mais do que chocolate.

Que esta Páscoa te abrace como abraço de vô e te renove como banho demorado de domingo. Que não falte paz, amor, risadas sinceras e, claro, um chocolatinho estratégico escondido na gaveta.

Com carinho (e com um pedacinho de chocolate na mão),

Pedro L. M. Teixeira (Táxi Teicheira)

sexta-feira, 18 de abril de 2025

O Silêncio de uma Sexta-feira Santa


— Professor Daniel, posso fazer uma pergunta meio… estranha? — disse Lara, enquanto ajeitava a mochila no ombro e olhava, curiosa, para o mural da sala.

— Estranha não existe. Só existe o que a gente ainda não entendeu — respondeu ele, com um sorriso de quem já ouviu de tudo.

— Por que chamam a Sexta-feira Santa de "santa"? Não parece meio... contraditório? Foi o dia em que Jesus morreu, né?

Os colegas se entreolharam. Alguns fizeram que sim com a cabeça; outros franziram a testa, esperando pela resposta.

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Mantras ideais para começar seu dia e ter sucesso.

 
            O sol mal tinha rompido a neblina leve que cobria as montanhas quando Carlos, Maria, Luiza e Beto atravessaram o portão de madeira escura do templo. O silêncio ali não era vazio; era cheio de significados, como se o próprio tempo tivesse aprendido a andar mais devagar entre aquelas paredes.

Eles tinham viajado horas até aquele canto distante do mundo, empurrados por um vazio que não sabiam bem como nomear. Todos queriam a mesma coisa, no fundo: um pouco de direção, uma pausa, alguma luz que dissesse “vai por aqui”. E quem melhor para isso do que o monge Raphael? Famoso por seus ensinamentos simples e certeiros, ele já tinha ajudado muita gente a acordar para a vida.

— Vocês chegaram cedo. Isso já é um bom sinal — disse o monge, abrindo um sorriso calmo, enquanto os recebia com chá quente de ervas. — Mas me digam, o que vieram buscar?

— A gente está meio... perdido, sabe? — começou Carlos, tentando ser direto. — A vida está cheia de barulho, cobrança, e parece que a gente esqueceu como viver de verdade.

terça-feira, 15 de abril de 2025

Desafios na Internet: Diversão ou Perigo?

 
O auditório da escola pública estava cheio. As cadeiras velhas rangiam enquanto os alunos da 5ª à 9ª séries se ajeitavam, uns cutucando os amigos, outros fuçando nos celulares por baixo das mochilas. O sol entrava pelas janelas empoeiradas, e o ventilador barulhento tentava espantar o calor daquele dia quente.

No palco, uma mulher de óculos redondos e cabelo preso num coque simples segurava um microfone. Era a doutora Ruth, psicóloga que entendia tudo de jovens. Ela deu um sorriso largo e esperou o barulho diminuir.

— Oi, pessoal! Tudo bem com vocês? — começou ela, animada. — Eu sou a Ruth, e hoje vim falar de algo importante. Quem aqui já ouviu falar dos desafios da internet?

Algumas mãos subiram, meio tímidas. Um menino no fundo gritou:

— Tipo aquele do balde de gelo?

domingo, 13 de abril de 2025

As pessoas só pisarão em você enquanto você se mantiver no papel de vítima e não decidir se levantar.

 
            — Cara, por que você tá sempre com essa cara de quem acabou de perder o ônibus? — perguntei, jogando a mochila no canto da sala.

Ele me olhou com aquele olhar perdido que só quem já se sentiu atropelado pela vida conhece. Suspirou fundo e soltou:

— Porque eu tô cansado. De tudo. Das pessoas, dos problemas, de tentar e não sair do lugar.

— Mas você vai ficar aí sentado se lamentando até quando?

— Eu não tô me lamentando, tô só... aceitando. A vida tem dessas, sabe? Uns vencem, outros só assistem.

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Sucesso não é só procurar os melhores clientes para seu negócio, mas melhorar seus serviços para atraí-los.

 

            — Cara, tô pensando em abrir uma hamburgueria. Mas só se eu achar um bom ponto e gente com grana por perto. Senão, nem rola.

— Entendi… E tu acha mesmo que o sucesso da parada vai depender só de onde você vai abrir e quem vai passar por ali?

— Ué, lógico, né? Se não tiver cliente bom, como é que vou vender?

— Olha, deixa eu te contar uma história. Eu morava numa rua que tinha uma sorveteria, bem pequenininha. O lugar era simples: não tinha placa bonita, nem letreiro neon, nem wi-fi com senha engraçadinha. Nada. Mas o sorvete... Ah, o sorvete era uma experiência espiritual.

quarta-feira, 9 de abril de 2025

Aprenda a lidar com a ansiedade de começar algo novo

 
            — Cara, eu tô travada. Travada mesmo.

— Travada como?

— Como quem tá prestes a pular de paraquedas e descobre que o instrutor é o próprio medo.

— Você tá com medo de quê, exatamente? — perguntei.

— De tudo. De começar. De dar errado. De parecer ridícula. De começar e me arrepender. De não saber continuar. Sei lá… parece que tem uma guerra dentro da minha cabeça.

— Eu aprendi, na marra, que o medo de começar algo novo nunca vai sumir por completo. Ele só aprende a se sentar no banco de trás quando a gente assume o volante.

terça-feira, 8 de abril de 2025

Identifique e elimine pensamentos tóxicos.

 
            — Cara, sabe aquele pensamento chato que fica te dizendo que você não é bom o bastante?

— Sei. Ele me visita todo dia. Às vezes, até dorme lá em casa.

— Então… a gente precisa expulsar esse inquilino aí. Pensamento tóxico é tipo hóspede folgado: chega sem avisar, ocupa espaço e ainda come seu Danoninho.

— E como é que eu coloco ele pra fora? Já tentei ignorar, mas ele fica mais alto, mais irritante. Igual propaganda de site pirata.

— Ignorar não resolve. Eu comecei a conversar com esses pensamentos. Sério. Quando vem aquela voz dizendo: “Você vai fracassar”, eu respondo: “Baseado em quê, meu anjo?”.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Trabalhe menos. Produza mais.

 
            — Cara, você fala umas coisas que não fazem sentido. Como assim “trabalhar menos e produzir mais”? Isso parece papo de coach sem diploma…

— Eu entendo a desconfiança, juro. Também já fui o viciado em trabalho que achava que horas extras eram medalhas de honra. Mas presta atenção... não tô falando de preguiça, tô falando de inteligência.

— Mas como é que a gente vai produzir mais fazendo menos? Parece que você tirou isso de um biscoito da sorte.

— Pior que não. Tirei da vida mesmo. A verdade é que trabalhar demais nem sempre significa render mais. Às vezes, você só está se enganando, girando igual pião e ficando no mesmo lugar.

Como manter o foco quando todos à sua volta estão desistindo.

 
            — Cara, posso te perguntar uma parada meio filosófica? — ele disse, mexendo no milkshake com o canudo como se aquilo fosse resolver a vida.

— Manda.

— Como é que você ainda acredita nessas coisas de “seguir em frente”, “foco”, “vai dar certo”, se tá todo mundo largando tudo?

— Hm... boa pergunta. Mas já aviso que minha resposta não vem com glitter nem frase pronta de caneca.

Ele riu.

— Tô falando sério, cara. Parece que a galera ao redor só vive reclamando, parando no meio do caminho... tipo, tudo desandando. E aí você lá: firme. Como assim?

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Rotina matinal secreta para um dia produtivo.

 
            — Cara, você sempre parece tão disposto de manhã. Qual é o segredo? Café intravenoso?

— Haha! Não, nada disso. Mas eu tenho uma rotina matinal secreta para ter um dia produtivo.

— Rotina matinal secreta? Isso parece nome de livro de autoajuda... Qual é a mágica? Acordar antes do sol, meditar e tomar banho gelado?

— Olha, não tem magia, mas tem ciência e um pouco de disciplina. E não, eu não sou um monge tibetano que pula da cama sorrindo. Mas aprendi que a forma como você começa o dia define o resto dele.

quarta-feira, 2 de abril de 2025

O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro.

 
            — Sabe o que percebi outro dia? Tem gente que faz um barulho danado, fala alto, gesticula, se acha o centro do universo… mas, quando você presta atenção, não há nada de verdade ali. É só barulho.

— Você está falando de alguém específico ou isso é um pensamento filosófico?

— Um pouco dos dois. Mas, filosoficamente falando, já reparou como os tambores fazem um barulhão, mas, por dentro, são vazios?

— Boa metáfora. Mas qual é a conexão com as pessoas?

— Simples. Tem muita gente que quer chamar atenção a qualquer custo. Faz escândalo, quer ser a mais popular, vive postando sobre como é incrível… mas, quando você se aproxima, percebe que não há substância. São ocos, não têm profundidade.

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