domingo, 10 de novembro de 2024

Tudo aquilo que é bom, dura o tempo necessário para se tornar inesquecível.

 
            Marta estava sentada no sofá com João, de 16 anos, e Sofia, de 14, folheando um velho álbum de fotografias. As páginas já estavam meio desgastadas, as bordas um pouco amareladas, mas o valor daquelas fotos… ah, isso era eterno. Cada foto representava um pedaço de um passado que, apesar de estar lá atrás, ainda teima em se fazer presente, trazendo recordações como se tudo aquilo estivesse sendo vivido hoje.

             Entre paisagens, flores e animais, Marta e seu marido, Pedro, apareciam nas fotos ainda jovens e sorridentes, percorrendo trilhas, mochilando por aí, dormindo em acampamento no meio da mata. Os dois exploravam aventuras como se fossem parte daqueles lugares lindos, onde a natureza se eternizava em sua beleza.

Mãe, você e o pai conheceram muitos lugares como esse? — perguntou João, surpreso, apontando uma foto onde ambos estavam no topo de uma montanha, com o sol se pondo num céu todo colorido.

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Sucesso é uma questão de sorte. Qualquer fracassado vai te afirmar isso.

 

Era uma tarde ensolarada e três amigos, Lucas, Rafa e Bianca, resolveram se encontrar em uma lanchonete da cidade para conversar e botar o papo em dia. Entre uma mordida no hambúrguer e outra, o assunto começou a esquentar quando o tema “sucesso” entrou na roda.

Lucas, de 24 anos, sempre foi o tipo determinado. Ele tinha recentemente conquistado uma posição de destaque na empresa onde trabalhava, e os amigos viam nele um exemplo de sucesso. Mas Rafa, de 22, não estava tão satisfeito com o caminho que a vida parecia estar tomando. Nada dava certo para ele, e, frustrado, costumava dizer que era “azarado” e que sucesso era questão de sorte. Já Bianca, com 19 anos, estava confusa, sem saber muito bem para qual lado ir e se deveria acreditar no esforço ou no destino.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Vai dar tudo certo!

 
            Ana, Felipe, Luísa e Gabriel estavam visitando um Templo Budista e durante a visita estavam tendo muitas emoções, com direito, inclusive, a ouvir conselhos sobre paz interior diretamente de um monge. A caminhada pelo local os estava deixando cansados. Então resolveram parar na lancheria do templo, para descansar e fazer um lanche.

Ana, entretanto, tinha outros planos. Avisou aos amigos que iria dar uma volta e voltaria logo. Ela se afastou, observando o movimento tranquilo do templo. O ar era leve, e o silêncio parecia envolver cada canto do lugar. A intenção dela, no entanto, era procurar o monge que haviam encontrado mais cedo. Andou por uns 10 minutos e o encontrou, no mesmo lugar, perto de um pequeno lago, sob a sombra de uma frondosa árvore. Ana aproximou-se, hesitante, e o monge, mesmo com os olhos fechados, logo notou sua presença.

Olá, aproxime-se. Você é a Ana, não é mesmo? — ele a cumprimentou com um sorriso gentil. — Algo me diz que você tem mais perguntas.

Como… o senhor lembrou de mim? Como sabia que era eu? — ela perguntou, um pouco surpresa.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Nunca sinta vergonha daquele que faz de tudo para te ver feliz.

 

Marcelo, com seus 17 anos, estava em um daqueles dias em que o peso do mundo parecia maior do que ele podia carregar. Sentado na varanda da casa do avô, olhava para o horizonte sem prestar muita atenção em nada. Seu pai, João, e o avô emprestado, Sr. Antônio, estavam ali também, em silêncio. O avô percebeu o olhar distante do neto e quebrou o silêncio:

Parece que hoje tem alguma coisa entalada aí, hein, Marcelo? — disse o Sr. Antônio com um sorriso leve, aquele típico jeito descontraído que ele usava para começar uma conversa.

Marcelo deu de ombros, sem muito entusiasmo.

— É, talvez… Só um monte de coisa na cabeça.

domingo, 3 de novembro de 2024

Às vezes, o silêncio causa o maior barulho.

 
            Lucas, com seus 17 anos, sentava-se na poltrona do consultório da terapeuta pela primeira vez. As mãos inquietas, os pés batendo no chão. Não gostava muito da ideia de estar ali, mas sabia que precisava de alguma ajuda. Ele vivia perdendo o controle, falando coisas no calor do momento e depois, quando a raiva passava, ficava só o arrependimento.

A terapeuta, Dr.ᵃ Helena, observava em silêncio. Sabia que não precisava fazer muito para ele começar a falar. E, claro, não demorou muito:

Sabe, eu não aguento! Parece que as coisas vão saindo sem eu pensar. Quando eu vejo, já falei um monte e a pessoa fica lá, sem saber o que fazer. Depois… depois eu fico me sentindo horrível — Lucas desabafou, suspirando.

sábado, 2 de novembro de 2024

Somos substituíveis naquilo que fazemos, mas jamais naquilo que somos.

 

Léo estava sentado na varanda com o avô, num fim de tarde tranquilo, quando resolveu desabafar. Ele recém havia completado 16 anos e acabara de perder o estágio e, sabendo que a vaga logo seria preenchida por outra pessoa, sentia um vazio estranho no peito. Olhou para o avô, que saboreava o café lentamente, e não resistiu:

— Vovô, você já se sentiu… substituível?

O velho sorriu de canto, observando o neto por alguns segundos antes de responder.

Olha, Léo, já sim. Acho que todo mundo sente isso em algum momento, principalmente quando perdemos algo que a gente acha que só nós sabemos fazer — começou ele, ajeitando os óculos. — Mas deixa eu te contar uma coisa… você lembra da história da oficina, né?

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Gratidão. Use sem moderação!

 
            Era uma tarde comum, e Sofia e Miguel estavam sentados na beira de um lago, descansando depois de uma semana intensa. O céu estava levemente nublado e a brisa fresca fazia as árvores balançarem, criando uma melodia suave ao redor deles. Enquanto conversavam sobre as dificuldades da vida, Sofia soltou um suspiro pesado.

Cara, às vezes parece que nada dá certo — ela desabafou, olhando para o chão. — É como se eu estivesse sempre correndo atrás de alguma coisa que nunca chega.

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