sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Um navio no porto está seguro, mas não é para isso que ele foi feito.

 
            Era início da tarde quando Henrique, dono de uma pequena loja de materiais de construção, chamou Gustavo, um de seus funcionários, para conversar no pequeno escritório. O clima estava tranquilo, mas Henrique sabia que precisava abordar o assunto com cuidado. Gustavo, de 20 anos, era esforçado, filho de uma antiga funcionária da empresa, que se aposentou, mas ultimamente parecia desmotivado, trabalhando no automático.

Henrique acreditava no potencial de Gustavo, mas há dias que vinha observando o seu funcionário no trabalho e percebeu que ele parecia aéreo, desmotivado e temia que esse comportamento poderia até mesmo causar um acidente, devido a falta de atenção. Diante disso e em consideração à Vera, mãe de Gustavo, resolveu chamar o rapaz para uma conversa e entender o que estava acontecendo.

Gustavo, tudo bem? — começou Henrique, gesticulando para ele se sentar na cadeira em frente à sua mesa. 

Tudo, sim, chefe. Aconteceu alguma coisa? — respondeu Gustavo, desconfiado. 

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Faça um cliente, não uma venda.

 
            Na pequena sala de treinamento, o clima parecia carregado de expectativas. Alguns jovens se ajeitavam em cadeiras que pareciam ficar mais duras a medida em que o tempo passava, mas a curiosidade brilhava nos olhos deles e entregava o entusiasmo. Era o primeiro dia de treinamento para novos vendedores, e o gerente de vendas, Sr. Gustavo, andava pela sala com o marcador de quadro branco na mão, rabiscando palavras soltas no quadro, quase como quem conta uma história. 

Me digam uma coisa, pessoal — ele parou bem na frente deles, os olhos firmes analisando cada rosto. — Qual é o objetivo de vocês aqui na empresa? 

Vender! — disparou Lucas, com um sorriso confiante, típico de quem sempre quer acertar. 

Certo, Lucas. — Gustavo retribuiu o sorriso, mas com um ar intrigante. — Mas vender o quê?  

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Não mostre o seu universo para quem não sabe nem mesmo observar as estrelas.

            Gabriel e João estavam sentados na varanda da casa de João, escutando música e tomando um capeta. Lá no céu, as estrelas brilhavam como se quisessem roubar a cena, e Gabriel parecia mais interessado nelas do que naquilo que João falava sobre sua namorada. 

Tá tudo certo aí? — João perguntou, largando o copo com a bebida e notando o olhar distante de Gabriel. 

Sei lá. — Gabriel suspirou. — Acho que tá bom, mas tem tanta coisa na minha cabeça que fica difícil focar. 

Fala aí, o que tá pegando? — João se ajeitou na cadeira, pronto para ouvir. 

domingo, 24 de novembro de 2024

Esperar dói, esquecer também dói, mas não saber se deve esperar ou esquecer, dói mais ainda.

 

O quarto de Clara estava tão bagunçado quanto ela se sentia por dentro. Pilhas de roupas jogadas na cadeira, um livro aberto no chão, e a cama mal arrumada. Ela estava sentada no meio daquele caos, abraçando um travesseiro como se fosse a única coisa que a sustentava. Ana, sentada no tapete encostada na cama, segurava uma caneca de chá que já tinha esfriado. 

Ele te bloqueou mesmo? — Ana perguntou, quebrando o silêncio que já durava alguns minutos. 

Clara olhou para o chão, evitando o olhar da amiga. 

— Bloqueou. Primeiro no WhatsApp, depois nas outras redes sociais... É como se ele quisesse me apagar da vida dele de uma vez. 

sábado, 23 de novembro de 2024

Diferente dos filmes, na vida não podemos voltar na melhor parte.

 
            A sala estava cheia de vida. Crianças corriam para todo lado, disputando quem pegava mais docinhos da mesa, enquanto o aniversariante de 12 anos exibia orgulhoso o cesto abarrotado de presentes. Luiz, Paulo e Elisa, os primos de 20 anos, estavam no canto da sala, observando tudo com um olhar que misturava diversão e nostalgia.

Olha essa mesa. — Luiz apontou para os brigadeiros, beijinhos e coxinhas perfeitamente alinhados. — Parece aquelas festas que as nossas mães faziam quando a gente tinha essa idade.

Paulo riu, pegando um brigadeiro e o jogando na boca.

Aquelas festas eram épicas. Lembro do meu aniversário de 12 anos. — Ele fez uma pausa dramática, olhando para os primos. — Foi o ano em que ganhei meu primeiro videogame. Cara, eu fiquei tão fissurado que a mãe precisou esconder o controle na semana seguinte porque eu não fazia outra coisa.

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Viver é algo mágico.

 
            Laura era moradora antiga daquele bairro e Pedro havia chegado de mudança há pouco mais de dois anos, o suficiente para que ambos se tornassem grandes amigos. Naquele dia, já com o sol se pondo e o céu ganhando tons de vermelho alaranjado, os dois amigos estavam sentados no muro da casa de Laura, jogando conversa fora, como sempre faziam.

Você já reparou como todo mundo fala que a vida é mágica, mas ninguém explica direito por quê? — perguntou Laura, enquanto mexia no sorvete derretendo na casquinha, que acabaram de comprar na sorveteria perto de sua casa.

Pedro deu uma risada leve, encarando o céu que começava a mudar de cor com o pôr do sol.

Talvez porque a mágica tá nas coisas que a gente não explica. Tipo isso aqui, ó — apontou para o horizonte. — Um monte de luzes e cores no céu, de graça, para quem quiser ver.

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

É tão bom acordar, pegar o celular e já ter uma mensagem sua.

            Eram 6h47 da manhã quando o celular do Lucas vibrou na mesinha ao lado da cama. Ele esticou a mão, ainda com os olhos fechados, procurando o aparelho. Quase derrubou o copo d’água ao lado, mas conseguiu pegar o celular.

Na tela, uma notificação: **Mensagem de Ana**.

Ele abriu com um sorriso bobo no rosto, daqueles que você nem percebe. Ana era sua amiga desde a infância e todas as manhãs a primeira mensagem no celular era dela.

_"Bom dia, Lucas! Sei que seu dia vai ser cheio hoje, mas só queria dizer que você vai mandar bem, como sempre. Lembrei daquela vez que você achou que ia dar errado e no fim foi incrível. Tô torcendo por você! ❤️"_

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Você chega em casa, faz um café, senta no sofá e não tem mais ninguém ali... Você que decide se isso é solidão ou liberdade.

 
            Na pequena mesa da cafeteria, Ana e Júlia se encontraram após meses prometendo um café juntas. Era uma tarde fria, e as duas seguravam suas xícaras como quem abraça uma fonte de calor.

Não sei como você consegue, Ana — começou Júlia, franzindo a testa. — Chegar em casa, todo dia, e não ter ninguém lá. Eu acho que ficaria maluca.

Ana deu um gole no cappuccino e riu, ajeitando o cachecol.

— E eu não sei como você aguenta dividir espaço com alguém, Júlia. Às vezes, o silêncio é a melhor companhia.

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Dia da Bandeira do Brasil

 

Era uma manhã ensolarada no quartel. O vento fazia a bandeira do Brasil tremular com imponência no mastro central do pátio. Os recrutas, ainda se adaptando à rotina militar, estavam alinhados e atentos ao capitão Araújo. Ele era um homem de postura firme, mas suas palavras sempre carregavam um tom inspirador, principalmente quando o assunto era o Brasil. Naquela ordem unida do dia, ele falaria sobre os símbolos nacionais.

O capitão caminhava lentamente pelo pátio, olhando nos olhos de cada recruta.

— Senhores, hoje vamos falar da bandeira do Brasil. Quero que entendam que ela não é apenas um pedaço de tecido. É a representação da nossa identidade, do que somos e do que podemos ser.

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Um dia você vai perceber que percebeu tarde demais.

 
            O barulho das rodas dos skates cortava o silêncio da praça. Alberto estava sentado no banco, distraído com o movimento dos amigos ao redor. Denise chegou com um milkshake na mão e se jogou ao lado dele, como fazia sempre. Mas, dessa vez, ele mal notou.

Que cara é essa, Alberto? — ela perguntou, dando um gole no milkshake.

Ele suspirou fundo, ainda olhando para o chão.

— Sabe aquela minha avó que mora no interior e que sempre dizia que iria visitá-la e nunca fui? Ela morreu ontem.

Ana parou de beber e ficou em silêncio por alguns segundos.

— Sinto muito, Beto. De verdade. Você tá bem?

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

15 de Novembro: apenas um feriado?

Como era feriado, a família resolveu fazer um passeio para visitar Seu Zé, que morava numa praia próxima. Seu Zé é avô de Luiz, um garoto de 10 anos, muito curioso e inteligente.

Após tomarem um café foram para a sala, onde a TV estava ligada e no momento estava passando um desfile de soldados e veículos do exército. Luiz quis logo saber o que era aquela movimentação toda.

Vovô, o que está acontecendo? 

Seu Zé, que sempre dava a maior atenção aos seus netos, tinha 3, esboçando um certo orgulho, lhe respondeu:

Esse é um desfile do dia 15 de novembro. 

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Maturidade é ter coragem de assumir que, algumas vezes, o errado é você.

 
            Lucas tinha 16 anos e estava decidido: queria sair com os amigos naquela noite. Ele vinha tentando há dias convencer o pai, mas o “não” parecia ser a resposta final. Só que, naquela tarde, Lucas decidiu que ia ter uma conversa séria, de igual para igual. Era hora de mostrar que ele já não era mais uma criança. Pelo menos era isso que ele achava.

— Pai, preciso conversar com você — Lucas chamou, com aquele tom de quem já tinha tudo planejado na cabeça.

O pai, que estava ocupado na mesa do escritório, olhou para ele, meio desconfiado, e fez um gesto para que ele se sentasse no sofá da sala e sentou-se ao seu lado.

Diga, Lucas.

Eu sei que você acha que eu não tô pronto pra sair sozinho à noite, mas eu tô tentando te mostrar que já sou maduro o suficiente, que você pode confiar em mim — Lucas começou, com aquela segurança que a gente tem quando quer provar um ponto. — Sei que você se preocupa, mas eu sempre aviso onde estou, ando com uma turma tranquila, e prometo voltar no horário.

Se você tiver coragem de deixar de ser o que é hoje, corre o risco de se transformar naquilo que deseja ser amanhã.

 
            A sala estava cheia, e a atenção da turma oscilava entre o tédio e a expectativa. Era só mais uma palestra na escola, coisa que acontecia uma vez por mês para a turma do terceiro ano. Último ano na escola. 

             Mas o palestrante que subiu ao palco parecia diferente, era um jovem de uns 35 anos, vestindo camiseta, bermuda e chinelos de dedo,  e parecia que ele não estava lá para falar de política,  religião ou sobre notas. Ele abriu um sorriso meio misterioso, sentou-se no chão, na beira do palco e começou sem rodeios.

— Olá, pessoal. Meu nome é Carlos. Não vou falar meu sobrenome porque vocês não irão entender. Eu mesmo levei anos para entender o porquê de tantas consoantes e quase nenhuma vogal. Até hoje acho que não o pronuncio corretamente. Aliás, tenho certeza de que não.

A turma toda riu, exatamente como ele havia previsto. A intenção era descontrair, tirar a tensão do estranho, do desconhecido. Levantou-se e fez uma pergunta:

— Vocês sabem qual é o maior risco que a gente corre na vida?

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Hoje é o dia! Hoje é o dia de se apaixonar por você, por sua família, por seus sonhos e pela vida!

 
            Mário assistiu à missa como fazia todos os domingos pela manhã, mas naquele dia em especial, estava meio aéreo, parecia um tanto desconcertado. Padre Paulo, que o conhecia desde pequeno, percebeu haver algo diferente no jovem, que costumava esbanjar alegria. Ao término da missa, Mário permaneceu sentado, sozinho, de cabeça baixa, como se estivesse rezando. Padre Paulo, com seu jeito sereno e sempre preocupado com seus paroquianos, se aproximou do jovem para tentar descobrir o que estava acontecendo.

 Bom dia, Mário — disse o sacerdote.

Mário balbuciou um bom dia, jogou o corpo para trás e ficou olhando para o teto da igreja.

O padre então tomou a frente da conversa.

— Meu filho, percebi que você está diferente hoje. Não cantou e nem acompanhou as orações. Seu corpo estava aqui na igreja, mas seus pensamentos estavam lá sabe-se onde. Posso te ajudar?

domingo, 10 de novembro de 2024

Tudo aquilo que é bom, dura o tempo necessário para se tornar inesquecível.

 
            Marta estava sentada no sofá com João, de 16 anos, e Sofia, de 14, folheando um velho álbum de fotografias. As páginas já estavam meio desgastadas, as bordas um pouco amareladas, mas o valor daquelas fotos… ah, isso era eterno. Cada foto representava um pedaço de um passado que, apesar de estar lá atrás, ainda teima em se fazer presente, trazendo recordações como se tudo aquilo estivesse sendo vivido hoje.

             Entre paisagens, flores e animais, Marta e seu marido, Pedro, apareciam nas fotos ainda jovens e sorridentes, percorrendo trilhas, mochilando por aí, dormindo em acampamento no meio da mata. Os dois exploravam aventuras como se fossem parte daqueles lugares lindos, onde a natureza se eternizava em sua beleza.

Mãe, você e o pai conheceram muitos lugares como esse? — perguntou João, surpreso, apontando uma foto onde ambos estavam no topo de uma montanha, com o sol se pondo num céu todo colorido.

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Sucesso é uma questão de sorte. Qualquer fracassado vai te afirmar isso.

 

Era uma tarde ensolarada e três amigos, Lucas, Rafa e Bianca, resolveram se encontrar em uma lanchonete da cidade para conversar e botar o papo em dia. Entre uma mordida no hambúrguer e outra, o assunto começou a esquentar quando o tema “sucesso” entrou na roda.

Lucas, de 24 anos, sempre foi o tipo determinado. Ele tinha recentemente conquistado uma posição de destaque na empresa onde trabalhava, e os amigos viam nele um exemplo de sucesso. Mas Rafa, de 22, não estava tão satisfeito com o caminho que a vida parecia estar tomando. Nada dava certo para ele, e, frustrado, costumava dizer que era “azarado” e que sucesso era questão de sorte. Já Bianca, com 19 anos, estava confusa, sem saber muito bem para qual lado ir e se deveria acreditar no esforço ou no destino.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Vai dar tudo certo!

 
            Ana, Felipe, Luísa e Gabriel estavam visitando um Templo Budista e durante a visita estavam tendo muitas emoções, com direito, inclusive, a ouvir conselhos sobre paz interior diretamente de um monge. A caminhada pelo local os estava deixando cansados. Então resolveram parar na lancheria do templo, para descansar e fazer um lanche.

Ana, entretanto, tinha outros planos. Avisou aos amigos que iria dar uma volta e voltaria logo. Ela se afastou, observando o movimento tranquilo do templo. O ar era leve, e o silêncio parecia envolver cada canto do lugar. A intenção dela, no entanto, era procurar o monge que haviam encontrado mais cedo. Andou por uns 10 minutos e o encontrou, no mesmo lugar, perto de um pequeno lago, sob a sombra de uma frondosa árvore. Ana aproximou-se, hesitante, e o monge, mesmo com os olhos fechados, logo notou sua presença.

Olá, aproxime-se. Você é a Ana, não é mesmo? — ele a cumprimentou com um sorriso gentil. — Algo me diz que você tem mais perguntas.

Como… o senhor lembrou de mim? Como sabia que era eu? — ela perguntou, um pouco surpresa.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Nunca sinta vergonha daquele que faz de tudo para te ver feliz.

 

Marcelo, com seus 17 anos, estava em um daqueles dias em que o peso do mundo parecia maior do que ele podia carregar. Sentado na varanda da casa do avô, olhava para o horizonte sem prestar muita atenção em nada. Seu pai, João, e o avô emprestado, Sr. Antônio, estavam ali também, em silêncio. O avô percebeu o olhar distante do neto e quebrou o silêncio:

Parece que hoje tem alguma coisa entalada aí, hein, Marcelo? — disse o Sr. Antônio com um sorriso leve, aquele típico jeito descontraído que ele usava para começar uma conversa.

Marcelo deu de ombros, sem muito entusiasmo.

— É, talvez… Só um monte de coisa na cabeça.

domingo, 3 de novembro de 2024

Às vezes, o silêncio causa o maior barulho.

 
            Lucas, com seus 17 anos, sentava-se na poltrona do consultório da terapeuta pela primeira vez. As mãos inquietas, os pés batendo no chão. Não gostava muito da ideia de estar ali, mas sabia que precisava de alguma ajuda. Ele vivia perdendo o controle, falando coisas no calor do momento e depois, quando a raiva passava, ficava só o arrependimento.

A terapeuta, Dr.ᵃ Helena, observava em silêncio. Sabia que não precisava fazer muito para ele começar a falar. E, claro, não demorou muito:

Sabe, eu não aguento! Parece que as coisas vão saindo sem eu pensar. Quando eu vejo, já falei um monte e a pessoa fica lá, sem saber o que fazer. Depois… depois eu fico me sentindo horrível — Lucas desabafou, suspirando.

sábado, 2 de novembro de 2024

Somos substituíveis naquilo que fazemos, mas jamais naquilo que somos.

 

Léo estava sentado na varanda com o avô, num fim de tarde tranquilo, quando resolveu desabafar. Ele recém havia completado 16 anos e acabara de perder o estágio e, sabendo que a vaga logo seria preenchida por outra pessoa, sentia um vazio estranho no peito. Olhou para o avô, que saboreava o café lentamente, e não resistiu:

— Vovô, você já se sentiu… substituível?

O velho sorriu de canto, observando o neto por alguns segundos antes de responder.

Olha, Léo, já sim. Acho que todo mundo sente isso em algum momento, principalmente quando perdemos algo que a gente acha que só nós sabemos fazer — começou ele, ajeitando os óculos. — Mas deixa eu te contar uma coisa… você lembra da história da oficina, né?

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Gratidão. Use sem moderação!

 
            Era uma tarde comum, e Sofia e Miguel estavam sentados na beira de um lago, descansando depois de uma semana intensa. O céu estava levemente nublado e a brisa fresca fazia as árvores balançarem, criando uma melodia suave ao redor deles. Enquanto conversavam sobre as dificuldades da vida, Sofia soltou um suspiro pesado.

Cara, às vezes parece que nada dá certo — ela desabafou, olhando para o chão. — É como se eu estivesse sempre correndo atrás de alguma coisa que nunca chega.

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