terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Respeite-se o suficiente para saber quando você merece algo melhor.

 

Júlia e Marcos estão sentados à beira de um rio, observando as águas tranquilas refletirem o céu alaranjado do fim da tarde. A brisa suave carrega o aroma das flores de um jardim próximo. Depois de um tempo, Júlia quebra o silêncio.

— Sabe, Marcos, tem dias em que eu olho para a minha vida e penso: “Será que eu me conformei?” Tipo, aceito coisas que nem me fazem feliz, só porque é mais fácil do que lutar por algo melhor. Já sentiu isso?

— Já? Muitas vezes. Acho que é normal, mas não deveria ser. A gente se acostuma a viver no “mais ou menos” porque o “muito bom” dá trabalho, exige coragem, sabe? Mas tem uma coisa que eu aprendi: respeitar-se é o primeiro passo para sair desse ciclo.

domingo, 29 de dezembro de 2024

A distância nunca será empecilho para uma amizade sincera e verdadeira.

 
            Amizades virtuais têm se tornado cada vez mais comuns e, muitas vezes, podem surpreender pela profundidade das conexões que proporcionam. Nesse diálogo, Beth e Paulo compartilham suas reflexões sobre o valor dessas relações, os cuidados necessários e como elas podem ser tão significativas quanto as amizades presenciais, desde que cultivadas com paciência e sabedoria.

Beth é quem começa o assunto.

- Paulo, você já reparou como algumas amizades virtuais são fortes? Às vezes, até mais do que aquelas com pessoas que estão do nosso lado todos os dias.

- Já pensei nisso, sim. É curioso. Quando a gente conhece alguém online, parece que a distância já é parte do acordo, né? Se a amizade sobrevive, é porque tem algo de muito verdadeiro ali.

- Exatamente. Quando comecei a conversar com a Júlia, que mora em outro estado, achei que fosse algo passageiro. Mas a conexão foi tão natural que, hoje, ela é uma das pessoas em quem mais confio.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Se é preciso forçar, não é para você. Isso serve tanto para roupas, sapatos, amizades, quanto para relacionamentos.

 

Já era sexta-feira, e a noite prometia. Ana, já arrumada, estava na casa de Clara, esperando-a terminar de se arrumar. Clara estava indecisa sobre qual roupa usar. Ana, percebendo a indecisão da amiga, resolveu dar alguns palpites.

— Você já tentou usar aquele vestido que a gente comprou na promoção? Achei que ia ficar perfeito em você!

— Tentei ontem à noite, mas foi um desastre. Eu mal consegui vestir, Ana! Parecia que estava tentando espremer um elefante num pote de geleia. E o pior é que insisti. Estiquei, puxei, fiz contorcionismo. No fim, desisti, sentei na cama e fiquei olhando para o espelho, toda frustrada.

— Ah, amiga, mas é isso mesmo. Se tem que forçar tanto assim, é porque não é para você. A gente vive tentando empurrar coisas que claramente não se encaixam, seja roupa, sapato, amizade... até a vida amorosa entra nessa lista.

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Acreditar ou não em Papai Noel não é o mais importante. O que importa é o que ele representa.

 

Paulinho era um garoto cheio de curiosidade, com uma inteligência que brilhava em seus 10 anos. Estava quase completando 11, em janeiro, mas agora, enquanto olhava para a árvore de Natal piscando, algo parecia incomodá-lo. Seu avô, Seu Pedro, sempre atento, percebeu.

— O que houve, Paulinho? Está tão calado — perguntou, com aquele tom acolhedor de quem sabe ouvir.

— Ah, vô... — começou Paulinho, meio hesitante. — Na escola, o pessoal vive dizendo que Papai Noel não existe. Que é tudo coisa dos adultos.

Seu Pedro ajeitou os óculos, inclinando-se no sofá. Seus olhos tinham aquela paciência de quem já escutou muitas perguntas difíceis.

— E você, o que acha disso? — devolveu, com um sorriso que parecia convidar Paulinho a pensar.

Paulinho deu de ombros, olhando para as luzes coloridas.

— Não sei... Às vezes acho que eles têm razão. Mas eu gosto de imaginar que ele existe, sabe? Um velhinho entregando presentes... parece tão mágico.

domingo, 22 de dezembro de 2024

Às vezes, a gente tem que respirar fundo e falar: “então tá!”

 

Era um domingo, como tantos outros, naquela família tradicional do interior da cidade. Pais e filhos se reuniam para o almoço dominical. Estavam presentes o senhor Jorge, dona Maria e seus filhos, Júnior, de 17 anos, e Mari, de 26. Mari e seu esposo, Beto, sempre faziam questão de participar do almoço da família.

Antes do almoço, sentados no pátio sob a sombra das laranjeiras e bergamoteiras, Mari e Júnior conversavam sobre como o menino estava se saindo nos estudos e no estágio no armazém do seu Luiz. Júnior parecia um pouco preocupado e resolveu abrir o coração com sua irmã.

— Ei, Mari, você já teve vontade de jogar tudo pro alto?

— Já? Ontem mesmo! Me estressei com um fornecedor da empresa. Ele prometeu entregar os produtos ontem e só avisou que ia atrasar na última hora. Sabe, Júnior, a vida, às vezes, parece uma comédia trágica. Só que sem final feliz.

sábado, 21 de dezembro de 2024

Na maioria das vezes, a beleza está nas flores, mas a segurança está nas raízes.

 

Era mais um dia tranquilo na floricultura. Nina e Juca estavam ali, rodeados por flores de todas as cores, cuidando delas com aquele carinho que só quem realmente entende de plantas tem. Juca estava parado junto a um canteiro de girassóis, com um regador na mão, e Nina ajeitava um vaso. A conversa surgiu do nada, como uma reflexão que ninguém esperava, mas que fez todo sentido.

- Ei, Nina, já reparou como as flores são lindas? Aquelas cores, o cheiro... dá vontade de ficar o dia todo só admirando. 

- Sim, são incríveis, né? A beleza delas é uma coisa de outro mundo. Mas... sabe o que eu percebo? Elas até têm toda essa beleza, mas sem as raízes, elas não iam durar nada. A flor é linda, mas se não tiver uma base sólida, ela logo murcha. 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Assim como a sua, existem outras famílias esperando alguém voltar para casa.

 
            Mauro, 13 anos, segurava o estilingue com orgulho, como se fosse a chave para uma grande aventura. Ao lado dele, Pedro (13) e Lucas (12) compartilhavam a mesma empolgação, rindo e planejando o que fariam ao encontrar os passarinhos. Era uma tarde quente, e a sensação de liberdade parecia contagiar o grupo. O portão já estava sendo empurrado quando a voz grave de Senhor João ecoou pela varanda.

— Ei, Mauro!

O garoto parou, ligeiramente contrariado, mas virou-se para o pai.

— O que foi, pai?

— Pra onde vocês estão indo com isso aí? — perguntou, apontando para os estilingues.

— Ah, nada de mais. Vamos só caçar uns passarinhos, vai ser divertido. — Mauro respondeu com um tom de brincadeira, arrancando risadas dos amigos.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

O melhor calmante do mundo não é a água com açúcar, é a água com sal!

 
            Dois amigos, Gabriel e Luana, sentados nas dunas, observam o mar enquanto o vento bagunça os cabelos e o som das ondas se mistura ao riso dos jovens jogando bola na areia. Todos faziam parte da turma do segundo ano da Escola Dom Pedro. Eles vieram passar o fim de semana na praia, numa promoção da escola para celebrar o fim de mais um ano letivo.

Após falarem sobre os mais diversos assuntos, inclusive sobre a escola, Gabriel decidiu abordar outro tema, mais relacionado à situação em que se encontravam, curtindo uma praia.

– Lú, quer saber? Eu tô convencido de que o melhor calmante do mundo não é água com açúcar, é água com sal.

– Água com sal? Isso é coisa de vó que errou na receita do remédio, né?

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Ser criativo é, muitas vezes, ser taxado de louco.

 

No centro da cidade, a Barbearia São Jorge funcionava no mesmo local há mais de 30 anos e mantinha um número razoável de clientes, sendo que a maioria já eram idosos, frequentadores antigos do estabelecimento. A barbearia, além do Sr. Jorge, tinha mais cinco barbeiros e um gerente que, além de barbeiro, cuidava da administração quando o proprietário não estava no local, o que quase sempre ocorria, haja vista a saúde já um pouco debilitada do Sr. Jorge.

Felipe, 25 anos, estava na barbearia desde os seus 14 anos, começando como responsável por recolher os restos de cabelos caídos no chão e por lavar os aventais e toalhas. Com o tempo, aprendeu o ofício de cabeleireiro e conquistou a confiança do Sr. Jorge, logo assumindo o posto de gerente.

O jovem gerente notava que, a cada dia, a clientela diminuía e que algo precisava ser feito. Era preciso modernizar, criar novas ideias para atrair os jovens da cidade. Felipe então resolveu ter uma conversa com seu patrão, no intuito de convencê-lo a realizar algumas mudanças.

domingo, 15 de dezembro de 2024

Não desista de você! Sempre tem alguém que te ama e sentirá tua falta.

 
            Era um domingo chuvoso, e Luís, 15 anos, estava trancado em seu quarto, como fazia nas últimas semanas, procurando alguém para conversar na internet. Ele estava passando por alguns problemas na escola, na família e se afastando de seus amigos.

Em um chat de bate-papo, tinha iniciado uma conversa com uma estranha chamada Elisa. Deu um "oi", perguntou seu nome, mas parou de teclar e ficou olhando para a tela, em silêncio, até que Elisa respondeu.

— Oi, Luís. Você tá aí? Tá tudo bem?

— Não tá tudo bem, não. Acho que nunca esteve.

— Quer falar sobre isso?

— Não sei... talvez. É só que... eu tô cansado, sabe? De tudo.

— Cansado de quê exatamente? Às vezes, falar ajuda a organizar os pensamentos.

sábado, 14 de dezembro de 2024

A vida é feita de fazes. Ou fazes ou não fazes.

 

Às vezes, a vida parece um daqueles jogos cheios de desafios: a cada fase, algo novo para aprender, superar ou encarar. Só que, diferente do videogame, aqui não dá para pausar, mudar de personagem ou ajustar a dificuldade. E o que acontece quando você fica parado, esperando as coisas mudarem sozinhas? Nada. 

Foi pensando nisso que Júlia e Pedro, dois amigos no meio de suas próprias batalhas, começaram uma conversa sincera sobre como lidar com as fases da vida. Entre dúvidas, medos e risadas, eles foram descobrindo juntos uma verdade simples, mas poderosa: “A vida é feita de fases. Ou fazes ou não fazes.” 

Prepare-se para entrar nesse bate-papo e, quem sabe, encontrar a motivação que você estava precisando para passar para a próxima fase. 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Sorria! Chorar entope o nariz.

O Sol estava se pondo e três amigos, que aproveitavam o final de semana na praia, estavam sentados na areia à beira-mar, observando as ondas e a bela imagem proporcionada pelo pôr do sol.

Isa: Gente, posso confessar uma coisa? Hoje eu acordei daquele jeito... sabe, com vontade de me esconder do mundo. Parece que, às vezes, a vida pesa demais.

Fábio: Entendo, Isa. Mas sabe o que eu faço quando me sinto assim? Dou risada. Sério. Não porque os problemas somem, mas porque chorar só me faz ficar com o nariz mais entupido. E olha, respirar pelo nariz é importante!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Entre o Silêncio e a Esperança: A Coragem de Pedir Ajuda.

 

Acordei de novo com aquela sensação. Um peso no peito, um nó na garganta. Já nem sei se é tristeza, cansaço ou os dois. Só sei que está lá, firme e pesado. Pior é que nem aconteceu nada, sabe? Não tem um motivo claro, uma razão óbvia. É só essa coisa aqui dentro, me puxando para baixo.

“Por que eu sou assim?” É a pergunta que me faço todo dia. E, claro, nunca tenho uma resposta. Tento continuar, finjo que está tudo bem, mas a verdade é que eu estou cansado. Cansado de lutar contra algo que eu nem sei como explicar.

Às vezes penso nos meus amigos. Eles dizem que se importam, que eu deveria conversar. Mas e se eu falar e ninguém entender? E se acharem que é drama? Pior ainda, e se eu não souber explicar direito?

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Se o tempo curasse, as farmácias venderiam relógios.

 
            Era uma tarde cinzenta, dessas que fazem a gente querer se encolher num canto com uma xícara de café quente nas mãos. O café perto da faculdade estava lotado, cheio de vozes misturadas e o som de xícaras batendo nos pires. Clara e Luciano conseguiram se acomodar num canto mais tranquilo, mas o silêncio entre eles era mais pesado que a garoa lá fora.

Clara girava sua xícara de cappuccino, buscando coragem para dizer o que precisava. Finalmente, quebrou o silêncio:

— Luciano, você não precisa passar por isso sozinho, sabe? Já faz três meses… e parece que você tá se afastando de tudo. De mim, dos seus amigos, até dos seus sonhos.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Não tenha pressa, mas também não perca tempo.

 
            Júlia, de 17 anos, assim como várias outras jovens de sua idade, vive conectada à internet e tem um sonho: ser uma influenciadora de sucesso. Entretanto, mesmo fazendo tudo o que acha ser ideal, sua página no Instagram não decola. Muitas de suas publicações não conseguem nenhuma visualização.

Ela estava quase desistindo da ideia quando Beth, sua amiga de muitos anos, sugeriu que ela entrasse em contato com um influenciador de sucesso que mora na cidade delas para pedir orientação. O influenciador era Lucas, um jovem de 30 anos, conhecido por suas publicações de impacto e grande número de visualizações.

Reconhecido por ser uma pessoa acessível e por compartilhar seu conhecimento com jovens aspirantes a criadores de conteúdo, Lucas aceitou conversar com Júlia e marcou um encontro em uma cafeteria no centro da cidade, muito frequentada pelos jovens locais.

domingo, 8 de dezembro de 2024

Alguns sentem a chuva, outros, apenas se molham.

            Carlos e Gerson estavam sentados na varanda, com os braços cruzados e olhares desanimados. A chuva caía firme, formando pequenas correntes que escorriam pela calçada. Dentro de casa, a falta de energia elétrica interrompera a partida de videogame, que prometia durar a tarde inteira.

Que saco! — reclamou Gerson, mexendo nos cadarços do tênis. — Não dá nem pra jogar direito. Não há nada pra fazer.

Pois é — concordou Carlos, batendo o pé no chão molhado. — Sempre tem que faltar luz justo quando a gente mais quer jogar.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Pássaro criado em gaiola acredita que voar é coisa de louco.

 
            A sala estava cheia. Os alunos do terceiro ano, com olhares divididos entre curiosidade e tédio, aguardavam o início da palestra. Era mais uma daquelas atividades que a escola organizava para orientar os formandos. O palestrante do dia, o professor e escritor Manoel La Fonte, era um senhor de cabelos grisalhos e postura tranquila, mas com uma energia que parecia transbordar pelos olhos. Ele carregava um exemplar de um dos seus livros, Pássaro criado em gaiola acredita que voar é coisa de louco, e parecia já saber exatamente como cativar aquele público.

Depois de uma breve introdução pela coordenadora, Manoel pegou o microfone e começou:

— Bom dia, pessoal! Eu sei, eu sei... Palestra no meio do ano letivo, ninguém aguenta mais, né? Mas vou tentar não ser chato. Hoje, quero falar sobre uma coisa que talvez vocês ainda não tenham percebido, mas que está moldando a forma como encaram a vida.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Não é a carga que faz tombar o caminhão, mas como ele a carrega.

            Felipe entrou em casa batendo a porta. O som ecoou pelo pequeno apartamento, carregado de frustração. Na cozinha, Ana, ainda com a calça social e a blusa leve que vestira para ir ao trabalho, parou de tirar a casca de um ovo cozido e olhou para o relógio. Ele tinha chegado mais tarde do que o habitual.

Logo em seguida, ouviu a mochila sendo jogada no chão e um suspiro pesado que parecia trazer todo o peso do mundo. Ana enxugou as mãos no pano de prato, respirou fundo e foi até a sala.

Oi, amor. Tudo bem? — perguntou, tentando sorrir de forma acolhedora.

Felipe estava largado no sofá. Os cotovelos apoiados nos joelhos, as mãos segurando a cabeça. Ele não respondeu de imediato, mas sua postura já dizia tudo.

— Foi um dia horrível, Ana. O trabalho está um caos, o carro na oficina vai custar uma fortuna, e as contas... nem sei como vamos fazer pra pagar tudo este mês. Parece que tudo está desmoronando ao mesmo tempo.

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

A tua mente, atualmente, atua ou mente?

 

Na pequena sala de Marcelo, um terapeuta com jeito de professor, Júlia e Lucas sentaram-se, cada um, com seus cadernos e um gravador. O trabalho escolar sobre a influência da mente nas decisões tinha levado os dois ali. Ambos estavam cheios de curiosidade e perguntas.

Vamos começar com o básico: como nossa mente decide por nós? — começou Júlia, ajeitando o cabelo atrás da orelha.

Marcelo sorriu.

— Vou responder, mas antes, deixo um desafio. Pensem em algo que vocês queriam muito fazer, mas desistiram.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Uma mentira coloca em dúvida todas as verdades.

 
            Lucas e Júlia estavam caminhando pela mesma calçada, próxima à praia, onde sempre se encontravam. Era quase um ritual. Depois das aulas da faculdade, gostavam de passar um tempo ali, conversando sobre qualquer coisa, desde as séries favoritas até os planos para o futuro. Mas, naquela tarde, algo parecia fora do lugar. Lucas estava mais calado do que o normal, e Júlia, sempre tão perceptiva, logo notou.

Tá tudo bem, Lu? — perguntou, quebrando o silêncio.

Lucas deu de ombros, evitando o olhar dela.

— Tô... tô sim.

Mas Júlia sabia que não. Lucas nunca conseguia esconder quando algo o incomodava. Ela parou de andar e puxou o braço dele, forçando-o a encará-la.

— Você me conhece, né? Sabe que eu não vou acreditar nesse “tô sim”. Então, o que tá pegando?

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