sábado, 21 de junho de 2025

Uma mentirinha de nada...

 
            Noite de sexta-feira, em uma sala de estar aconchegante. O pai, João, está sentado no sofá, com um copo de café na mão. Seus filhos, Lucas (16 anos), Mariana (15 anos) e Sofia (17 anos), estão espalhados pela sala, mexendo nos celulares. O clima está meio leve, mas João parece querer falar algo sério.

— Crianças, bora desligar esses celulares um minutinho? Quero contar uma história para vocês. É meio pesada, mas acho que vale a pena ouvir.

Lucas solta um suspiro, mas guarda o celular.

— Tá, pai. É tipo história de terror ou o quê?

Mariana dá um sorriso.

— Se for pra falar de fantasmas, eu já tô fora!

Sofia revira os olhos.

— Relaxa, Mari. Deve ser mais um daqueles papos de “façam a coisa certa”. Né, pai?

— É mais ou menos por aí, Sofia. Mas escutem, porque isso é sobre escolhas. Escolhas que a gente faz e acha que não vão dar em nada, mas... às vezes, mudam tudo.

quinta-feira, 19 de junho de 2025

NUM SIMPLES OLHAR PELA JANELA

Sentado em frente ao computador, buscando inspiração,
Entre pensamentos vagos e momentos de reflexão,
Meus olhos se perdem na janela, a observar,
Onde está o Sol que brilhava com todo o seu esplendor?

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Ser pai, ou avô, é ter amores que nunca morrem.

 
            Era uma tarde daquelas em que o calor parece grudar na pele. O sol estava pegando firme e, no quintal da casa antiga, embaixo da sombra boa da velha goiabeira, o vô Zé juntou os netos. Luiza, com 15 anos, estava no celular, bem no modo distraída. Lucas, de 13, jogava uma pedrinha para o alto e tentava pegá-la de volta. Já Clara, a caçula de 12, desenhava uns círculos na terra com um graveto. O vô, com aquele sorrisinho esperto de quem tem história para contar, pigarreou alto, chamando a atenção dos três.

— Ei, vocês aí! Dá um tempo no celular e na pedrinha só por um minutinho. Quero contar uma coisa que aprendi sendo avô. E, antes disso, pai. Sabem o que é?

Luiza levantou uma sobrancelha, ainda com os olhos colados na tela.

— O quê, vô? Que a gente tem que comer mais verdura? — disse, rindo com um leve deboche.

Zé deu uma risada, balançando a cabeça.

— Não, minha querida. É sobre amor. Um tipo de amor que não acaba nunca. Já pararam pra pensar o que é ser pai? Ou, no meu caso, avô?

domingo, 15 de junho de 2025

Não adianta falar para quem não quer ouvir.

 
            Paulo, 17 anos, está sentado em um banco, mexendo no celular, com cara de quem está meio perdido. Ao lado, senta-se Clara, 22 anos, com um caderno na mão e um sorriso que parece saber mais do que diz. Ele puxa papo.

— Tô de saco cheio, Clara. Todo mundo quer me dizer o que fazer, o que pensar. Parece que estão gritando na minha orelha o tempo todo.

— Sei como é. Mas, Paulo, já parou pra pensar que, às vezes, não é quem está falando que faz a diferença, mas se você está mesmo querendo ouvir?

— Como assim? Se a pessoa tá falando um monte de coisa que não faz sentido, eu vou ouvir por quê? É tipo ouvir rádio fora da estação, só chiado.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

Feliz Dia dos Enamorados!

 
Hoje, 12 de junho, é Dia dos Namorados.

Ou melhor... Dia dos Enamorados.

Sim, porque o amor não tem uma forma só.

Você pode se enamorar de alguém de muitas maneiras — como esposa, esposo, noiva, noivo, namorada, namorado... mas também como amiga, amigo, irmã, irmão, filha, filho, neta ou neto.

O que importa mesmo é amar. Amar de verdade, com sinceridade, sem cobranças, sem querer consertar o outro.

Viva hoje — e todos os dias — como se o amor fosse infinito.

Tire um tempinho para dizer o quanto aquela pessoa é importante para você.

Não tenha vergonha de dizer “eu te amo”. A verdade é que, de algum jeito, a gente sempre ama alguém.

E você, que está lendo isso agora…

Saiba que, do meu jeito — ou do nosso — eu te amo: como amigo, irmão, pai, avô.

E que seja para sempre... enquanto durar.

Feliz Dia dos Enamorados!

Um beijo no coração.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Segue teu coração e crie novas histórias

 
            Diálogo entre Léo, um jovem de 17 anos cheio de dúvidas, e Clara, uma escritora de 25 anos que vive de contar histórias.

— Clara, sério, às vezes sinto que estou perdido. Quero fazer algo grande, sabe? Mas não sei por onde começar. Todo mundo fala para "seguir meu coração", mas o que isso significa de verdade?

— Léo, essa é a pergunta de um milhão de reais! Olha, quando eu tinha a sua idade, também me sentia assim, como se estivesse num labirinto sem mapa. "Seguir o coração" não é só uma frase bonitinha de filme. É como ouvir aquela vozinha dentro de você que não cala a boca, mesmo quando o mundo está gritando para você fazer outra coisa.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Dia Mundial do Ambiente ao Meio

Duda (17) e Rafa (16), estão sentados em um banco de praça cercado por árvores, latas de refrigerante no chão e um céu meio acinzentado, mesmo sendo 11h da manhã.

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RAFA:

Você já reparou que a gente chama esse lugar de “meio ambiente”? Meio. Nem inteiro. Meio.

DUDA (rindo de leve):

Nunca pensei nisso. Mas faz sentido… a gente trata a natureza como se ela fosse só uma parte pequena da vida. Tipo, “meio” importante, sabe?

terça-feira, 3 de junho de 2025

Quer melhorar em muito a sua vida? Aprenda a olhar para determinadas situações e diga: “Eu tenho mais o que fazer!”

 
            — Cara, tô cansado. Tô me sentindo preso nessa rotina chata.

— Eu sei. Eu também já me senti assim. Parece que tudo vira um ciclo sem fim.

— É isso mesmo! Um ciclo de coisas chatas, gente reclamando, problema atrás de problema...

— Mas você já parou pra pensar que, às vezes, a gente se afunda em coisas que nem importam tanto?

— Tipo o quê?

— Tipo briga por opinião no grupo do WhatsApp, tipo ficar remoendo aquela ofensa antiga, tipo passar horas discutindo sobre algo que não vai mudar nada na sua vida.

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Ame-se o suficiente para perceber que o meu sucesso não é a sua derrota.

 
            — Cara, posso te perguntar uma coisa meio aleatória?

— Lá vem bomba... Manda.

— Por que parece que, toda vez que alguém do nosso grupo consegue alguma coisa legal, tipo passar numa prova difícil ou arrumar um trampo massa, o clima muda? Fica esse silêncio estranho, essa sensação de "legal, parabéns aí", sabe?

— Já senti isso também. Parece que a alegria do outro aperta um botão na gente, tipo: “Ei, por que você ainda tá parado aí?” Aí, pronto: gatilho ativado.

— É isso! Não que eu deseje o mal, mas... sei lá, às vezes bate aquela invejinha disfarçada de indiferença. E isso me incomoda.

terça-feira, 27 de maio de 2025

Não há reembolso para tempo perdido.

 
            — Mas como assim “não há reembolso para tempo perdido”? Tipo... nunca dá pra correr atrás?

— Dá pra correr atrás, claro. Mas o tempo que foi... já era. Igual ao dinheiro que você joga fora comprando algo inútil e a loja tem aquele aviso: “Não fazemos trocas nem devoluções”. Só que, no caso do tempo, nem o gerente do universo aceita troca. Passou? Fica no passado mesmo.

— Mas isso parece meio injusto, não? Tipo, se eu perdi um ano da minha vida fazendo nada, não posso recuperar?

— Infelizmente, não. Você pode começar hoje a fazer diferente, isso sim. Mas aquele ano já virou um arquivo fechado. Tá lá, no HD da vida, sem botão de “editar”. O máximo que você pode fazer é aprender com ele e usar como lição.

domingo, 25 de maio de 2025

Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não agir, não existirão resultados.

 
            — Sabe aquele sentimento de que a vida está meio travada, como se estivesse esperando alguma coisa acontecer primeiro, antes de você começar a se mexer?

— Sei. Eu sinto isso praticamente todo dia. Tipo… como se estivesse esperando o universo dar um sinal. Uma placa escrita: “Agora vai”. Mas nunca vem.

— Então. Esse é o problema. Muita gente espera pelo sinal, mas o sinal é a ação. A verdade é que nada se move até que a gente mova alguma coisa.

— Mas e se eu agir e der errado?

— E se você não agir e nada acontecer?

— Nossa. Isso doeu um pouco.

sexta-feira, 23 de maio de 2025

O verdadeiro amigo é aquele que entende o que você não disse.

 
            Era fim de tarde quando a galera se juntou no banco de sempre da pracinha. O céu já começava a mudar de cor, e o ar estava cheio daquele clima de conversa boa, sem pressa. Entre risadas soltas e desabafos leves, alguém puxou um assunto que fez todo mundo parar um pouco para pensar.

— Vocês já notaram que tem gente que entende a gente só pelo olhar? — perguntou a Duda, com o queixo apoiado no joelho, meio pensativa.

— Tipo quando você está mal, mas fala “tô bem”, e a pessoa já responde “tá nada”? — completou o Vini, dando uma risadinha. — Minha irmã é assim comigo, acerta até quando eu não sei o que estou sentindo.

domingo, 18 de maio de 2025

Não ofereça uma palestra para uma pessoa que precisa apenas de um abraço.

 
            – Mano, olha só… Eu sei que você quer ajudar, mas, sinceramente? Às vezes, parece que você tá dando uma palestra, quando eu só queria um “tô aqui, véi”.

– Eita. Foi direto, hein. Mas beleza, vamos conversar. Me explica isso melhor.

– Tipo agora, né? Falei que tava mal, e você veio com aquele discurso de “a vida é feita de escolhas” e “a dor é combustível”. Eu não precisava de uma motivação de Instagram, precisava só que você me ouvisse.

– É que eu achei que, se dissesse alguma coisa inteligente, ia te fazer pensar diferente, talvez até se sentir melhor.

– Mas, às vezes, pensar é o problema. Já tô pensando demais, cara. Tô travado, sabe? Tem hora que a cabeça já tá cheia, e o coração só queria um abracinho, uma presença — nem que fosse em silêncio.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Ser bom somente para quem você conhece, isso não quer dizer que você é bom.

 


         Lucas, um jovem de 17 anos, e Marina, sua prima de 22 anos, estavam aproveitando a sombra no quintal de casa, tentando amenizar o calorão que fazia naquela tarde.

— Marina, você já parou pra pensar no que significa ser uma pessoa boa de verdade? Tipo, eu vejo um monte de gente falando que é legal, que ajuda os outros, mas só com quem conhece. Isso conta?

— (risos) Boa pergunta, Lu! Sabe, eu já me fiz essa pergunta um milhão de vezes. Ser bom só pros amigos ou pra família é fácil, né? Mas deixa eu te contar uma coisa: ser bom de verdade é tipo plantar uma árvore que você nem sabe se vai dar sombra pra você um dia. É fazer o bem sem esperar o troco, sem querer likes ou tapinha nas costas.

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Surpresas são melhores que promessas.

 
            — Ei, tu já percebeu como as promessas cansam? — soltei do nada, enquanto a gente esperava o ônibus, sentados na mureta da praça.

— Que papo é esse agora? Cansar? Que tipo de promessa? Tipo: “Prometo que vou te pagar amanhã”?

— Também, mas não só isso. Tô falando das promessas grandes, sabe? Aquela coisa de “Eu juro que nunca vou te decepcionar” ou “Prometo que vou ser alguém incrível”. Não parece tudo... meio ensaiado?

— É... agora que tu falou assim, parece mesmo. A galera vive prometendo e, no final, nada muda. Só alimenta expectativa.

— Exato! Eu ando pensando que as surpresas valem muito mais. Elas são reais, não precisam de anúncio, de cartaz luminoso. Elas só acontecem... e pronto.

segunda-feira, 5 de maio de 2025

As lições que aprendi com minhas maiores derrotas

 

— Me diz uma coisa, sem enrolar: como é que você aguenta levar tanta pancada da vida e ainda consegue sorrir?

— Ué, sorrir é o que me resta depois de chorar tudo o que tinha pra chorar, né?

— Tô falando sério…

— E eu também. Já perdi tanta coisa que, hoje em dia, até a derrota virou professora particular. A diferença é que ela ensina batendo. Mas ensina.

— Não parece que você já errou tanto assim…

— E você acha que eu ando por aí com um crachá escrito “Fui reprovado em cinco entrevistas seguidas”?

— Não, mas é que… sei lá. Você tem esse jeito de quem tá sempre confiante.

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Pratique gratidão todos os dias.

 
               — Cara, de verdade... Não aguento mais esse papo de gratidão — resmungou Vini, largado no banco da praça. — Toda hora aparece alguém falando pra agradecer até pelo copo d'água que bebeu.

Eu ri. Não era sarcasmo, era aquele riso de quem já pensou a mesma coisa um dia.

— Sabe que eu também achava isso meio papo de livro de autoajuda, né? — falei, jogando uma pedra longe. — Até entender que praticar gratidão é tipo cuidar de um jardim invisível.

Vini arqueou uma sobrancelha, desconfiado.

— Jardim invisível?

— É. Imagina que sua vida é um jardim. Cada vez que você agradece de verdade, rega uma plantinha. Só que, se você esquece de regar, as plantas começam a morrer... e, de repente, parece que nada presta, que tá tudo seco.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

E aí, o que Tiradentes tem a ver com a gente?


— Feriado de Tiradentes... alguém aí sabe explicar, de verdade, o que a gente tá comemorando?

— Feriado, ué. Um dia a menos de aula, de trampo... já tá ótimo!

— Mas sério, vocês já pararam pra pensar que, além do descanso, talvez tenha algo mais pra tirar desse dia?

— Cara, pra mim, Tiradentes sempre foi tipo... o mártir da independência, sabe? Deu a vida e tal. Mas nunca pensei nisso como algo que conversasse com minha vida.

domingo, 20 de abril de 2025

Como transformar seu medo em coragem

 

— Eu juro que tentei, mas, na hora, me travou tudo. Minha boca secou, a mão começou a suar, parecia que eu ia desmaiar. E aí… não fui.

— Foi medo, né?

— Medo? Medo é pouco. Eu me senti um rato entrando no meio de uma reunião de leões.

— Já me senti assim também. Várias vezes. A diferença é que, hoje, eu aprendi a usar o medo como um empurrão, não como um freio.

Não pise em notas para salvar moedas.

 
            — Tá, mas me diz aí, Léo… você ignoraria uma nota de cem reais no chão pra pegar umas moedinhas de um real? — perguntei, quebrando o silêncio da praça.

Ele me olhou como se eu tivesse acabado de falar que a Terra é plana.

— Claro que não, né? — respondeu, franzindo a testa. — Quem, em sã consciência, faria isso?

— É… então por que você faz isso com a sua vida?

Ele riu. Daquele jeito que a gente ri quando leva uma invertida que até dói, mas tenta bancar o firme.

— Ah, como assim? Agora me perdi.

sábado, 19 de abril de 2025

Feliz Páscoa!

 

Vamos falar a verdade: Páscoa é aquele momento em que a gente finge que comprou chocolate “só para as crianças”, mas, no fundo, está torcendo para sobrar um pedaço — ou dois, ou três... vai saber.

Mas, além dos ovos de chocolate, dos coelhos e da tradicional luta interna entre “vou comer só mais esse pedacinho” e “na segunda-feira eu começo a dieta”, a Páscoa é sobre recomeço. Sobre renovar a fé, a esperança e o estoque de paciência também (principalmente se a família toda resolver se reunir, né?).

Então, nesse clima leve, doce e meio bagunçado que a vida costuma ser, eu queria deixar aqui o meu muito obrigado.

Aos clientes, que confiam no meu trabalho mesmo sem saber se sou do time da Páscoa “raiz” (com bacalhau) ou “Nutella” (com ovo recheado de brownie).

Aos amigos, que aguentam meus memes e áudios longos e ainda fingem que ouviram tudo.

E à família, que é tipo ovo de Páscoa: às vezes vem com surpresa, às vezes vem quebrado... mas a gente ama igual.

Ah, sem esquecer meus netos, a quem amo muito mais do que chocolate.

Que esta Páscoa te abrace como abraço de vô e te renove como banho demorado de domingo. Que não falte paz, amor, risadas sinceras e, claro, um chocolatinho estratégico escondido na gaveta.

Com carinho (e com um pedacinho de chocolate na mão),

Pedro L. M. Teixeira (Táxi Teicheira)

sexta-feira, 18 de abril de 2025

O Silêncio de uma Sexta-feira Santa


— Professor Daniel, posso fazer uma pergunta meio… estranha? — disse Lara, enquanto ajeitava a mochila no ombro e olhava, curiosa, para o mural da sala.

— Estranha não existe. Só existe o que a gente ainda não entendeu — respondeu ele, com um sorriso de quem já ouviu de tudo.

— Por que chamam a Sexta-feira Santa de "santa"? Não parece meio... contraditório? Foi o dia em que Jesus morreu, né?

Os colegas se entreolharam. Alguns fizeram que sim com a cabeça; outros franziram a testa, esperando pela resposta.

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Mantras ideais para começar seu dia e ter sucesso.

 
            O sol mal tinha rompido a neblina leve que cobria as montanhas quando Carlos, Maria, Luiza e Beto atravessaram o portão de madeira escura do templo. O silêncio ali não era vazio; era cheio de significados, como se o próprio tempo tivesse aprendido a andar mais devagar entre aquelas paredes.

Eles tinham viajado horas até aquele canto distante do mundo, empurrados por um vazio que não sabiam bem como nomear. Todos queriam a mesma coisa, no fundo: um pouco de direção, uma pausa, alguma luz que dissesse “vai por aqui”. E quem melhor para isso do que o monge Raphael? Famoso por seus ensinamentos simples e certeiros, ele já tinha ajudado muita gente a acordar para a vida.

— Vocês chegaram cedo. Isso já é um bom sinal — disse o monge, abrindo um sorriso calmo, enquanto os recebia com chá quente de ervas. — Mas me digam, o que vieram buscar?

— A gente está meio... perdido, sabe? — começou Carlos, tentando ser direto. — A vida está cheia de barulho, cobrança, e parece que a gente esqueceu como viver de verdade.

terça-feira, 15 de abril de 2025

Desafios na Internet: Diversão ou Perigo?

 
O auditório da escola pública estava cheio. As cadeiras velhas rangiam enquanto os alunos da 5ª à 9ª séries se ajeitavam, uns cutucando os amigos, outros fuçando nos celulares por baixo das mochilas. O sol entrava pelas janelas empoeiradas, e o ventilador barulhento tentava espantar o calor daquele dia quente.

No palco, uma mulher de óculos redondos e cabelo preso num coque simples segurava um microfone. Era a doutora Ruth, psicóloga que entendia tudo de jovens. Ela deu um sorriso largo e esperou o barulho diminuir.

— Oi, pessoal! Tudo bem com vocês? — começou ela, animada. — Eu sou a Ruth, e hoje vim falar de algo importante. Quem aqui já ouviu falar dos desafios da internet?

Algumas mãos subiram, meio tímidas. Um menino no fundo gritou:

— Tipo aquele do balde de gelo?

domingo, 13 de abril de 2025

As pessoas só pisarão em você enquanto você se mantiver no papel de vítima e não decidir se levantar.

 
            — Cara, por que você tá sempre com essa cara de quem acabou de perder o ônibus? — perguntei, jogando a mochila no canto da sala.

Ele me olhou com aquele olhar perdido que só quem já se sentiu atropelado pela vida conhece. Suspirou fundo e soltou:

— Porque eu tô cansado. De tudo. Das pessoas, dos problemas, de tentar e não sair do lugar.

— Mas você vai ficar aí sentado se lamentando até quando?

— Eu não tô me lamentando, tô só... aceitando. A vida tem dessas, sabe? Uns vencem, outros só assistem.

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Sucesso não é só procurar os melhores clientes para seu negócio, mas melhorar seus serviços para atraí-los.

 

            — Cara, tô pensando em abrir uma hamburgueria. Mas só se eu achar um bom ponto e gente com grana por perto. Senão, nem rola.

— Entendi… E tu acha mesmo que o sucesso da parada vai depender só de onde você vai abrir e quem vai passar por ali?

— Ué, lógico, né? Se não tiver cliente bom, como é que vou vender?

— Olha, deixa eu te contar uma história. Eu morava numa rua que tinha uma sorveteria, bem pequenininha. O lugar era simples: não tinha placa bonita, nem letreiro neon, nem wi-fi com senha engraçadinha. Nada. Mas o sorvete... Ah, o sorvete era uma experiência espiritual.

quarta-feira, 9 de abril de 2025

Aprenda a lidar com a ansiedade de começar algo novo

 
            — Cara, eu tô travada. Travada mesmo.

— Travada como?

— Como quem tá prestes a pular de paraquedas e descobre que o instrutor é o próprio medo.

— Você tá com medo de quê, exatamente? — perguntei.

— De tudo. De começar. De dar errado. De parecer ridícula. De começar e me arrepender. De não saber continuar. Sei lá… parece que tem uma guerra dentro da minha cabeça.

— Eu aprendi, na marra, que o medo de começar algo novo nunca vai sumir por completo. Ele só aprende a se sentar no banco de trás quando a gente assume o volante.

terça-feira, 8 de abril de 2025

Identifique e elimine pensamentos tóxicos.

 
            — Cara, sabe aquele pensamento chato que fica te dizendo que você não é bom o bastante?

— Sei. Ele me visita todo dia. Às vezes, até dorme lá em casa.

— Então… a gente precisa expulsar esse inquilino aí. Pensamento tóxico é tipo hóspede folgado: chega sem avisar, ocupa espaço e ainda come seu Danoninho.

— E como é que eu coloco ele pra fora? Já tentei ignorar, mas ele fica mais alto, mais irritante. Igual propaganda de site pirata.

— Ignorar não resolve. Eu comecei a conversar com esses pensamentos. Sério. Quando vem aquela voz dizendo: “Você vai fracassar”, eu respondo: “Baseado em quê, meu anjo?”.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Trabalhe menos. Produza mais.

 
            — Cara, você fala umas coisas que não fazem sentido. Como assim “trabalhar menos e produzir mais”? Isso parece papo de coach sem diploma…

— Eu entendo a desconfiança, juro. Também já fui o viciado em trabalho que achava que horas extras eram medalhas de honra. Mas presta atenção... não tô falando de preguiça, tô falando de inteligência.

— Mas como é que a gente vai produzir mais fazendo menos? Parece que você tirou isso de um biscoito da sorte.

— Pior que não. Tirei da vida mesmo. A verdade é que trabalhar demais nem sempre significa render mais. Às vezes, você só está se enganando, girando igual pião e ficando no mesmo lugar.

Como manter o foco quando todos à sua volta estão desistindo.

 
            — Cara, posso te perguntar uma parada meio filosófica? — ele disse, mexendo no milkshake com o canudo como se aquilo fosse resolver a vida.

— Manda.

— Como é que você ainda acredita nessas coisas de “seguir em frente”, “foco”, “vai dar certo”, se tá todo mundo largando tudo?

— Hm... boa pergunta. Mas já aviso que minha resposta não vem com glitter nem frase pronta de caneca.

Ele riu.

— Tô falando sério, cara. Parece que a galera ao redor só vive reclamando, parando no meio do caminho... tipo, tudo desandando. E aí você lá: firme. Como assim?

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Rotina matinal secreta para um dia produtivo.

 
            — Cara, você sempre parece tão disposto de manhã. Qual é o segredo? Café intravenoso?

— Haha! Não, nada disso. Mas eu tenho uma rotina matinal secreta para ter um dia produtivo.

— Rotina matinal secreta? Isso parece nome de livro de autoajuda... Qual é a mágica? Acordar antes do sol, meditar e tomar banho gelado?

— Olha, não tem magia, mas tem ciência e um pouco de disciplina. E não, eu não sou um monge tibetano que pula da cama sorrindo. Mas aprendi que a forma como você começa o dia define o resto dele.

quarta-feira, 2 de abril de 2025

O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro.

 
            — Sabe o que percebi outro dia? Tem gente que faz um barulho danado, fala alto, gesticula, se acha o centro do universo… mas, quando você presta atenção, não há nada de verdade ali. É só barulho.

— Você está falando de alguém específico ou isso é um pensamento filosófico?

— Um pouco dos dois. Mas, filosoficamente falando, já reparou como os tambores fazem um barulhão, mas, por dentro, são vazios?

— Boa metáfora. Mas qual é a conexão com as pessoas?

— Simples. Tem muita gente que quer chamar atenção a qualquer custo. Faz escândalo, quer ser a mais popular, vive postando sobre como é incrível… mas, quando você se aproxima, percebe que não há substância. São ocos, não têm profundidade.

segunda-feira, 31 de março de 2025

Nada voltará a ser como era antes, mas tudo pode ser melhor, como nunca foi.

 
            — Nada voltará a ser como era antes, mas tudo pode ser melhor, como nunca foi.

— Nossa, que frase de efeito. Mas, na prática, isso quer dizer o quê?

— Quer dizer que a vida não tem botão de retroceder. O que foi, foi. Mas isso não significa que o futuro não possa ser incrível. Aliás, às vezes, é justamente porque algo mudou que as coisas melhoram.

— Ah, sei... Aquele papo de “deixe o passado para trás”?

— Mais ou menos. Não é só sobre esquecer o passado, é sobre aprender com ele. Imagine que você quebrou um copo. Não adianta tentar colar os cacos e fingir que nada aconteceu. Mas você pode pegar outro copo, mais bonito, mais resistente. Melhor ainda: aprender a não derrubar o próximo.

domingo, 30 de março de 2025

Posso resumir em duas palavras o que aprendi sobre a vida: Ela continua.

 
            — Ei, cara, você já parou pra pensar no que realmente importa na vida? Tipo, eu fico aqui quebrando a cabeça com tantas coisas, e, às vezes, parece que nada faz sentido.

— Já, Léo. E vou te contar um negócio: depois de muito rodar, pensar e até tropeçar por aí, eu cheguei a uma conclusão simples. Posso resumir em duas palavras o que aprendi sobre a vida: ela continua.

— Só isso? Duas palavras? Tá me zoando, né? Eu esperava algo mais... sei lá, profundo, tipo um discurso de filme.

— Não, sério! Pode parecer pouco, mas é o que me mantém de pé. A vida não para pra te esperar arrumar a bagunça, sabe? Ela é tipo um rio: você pode ficar na margem chorando porque caiu ou pode aproveitar que já está molhado e dar umas braçadas.

sábado, 29 de março de 2025

Seja como uma plantinha teimosa. Brote onde ninguém imagina e resista.

 
            — Você já viu uma plantinha nascendo no meio do asfalto? Daquelas que surgem de uma rachadura minúscula, e ninguém entende como ela foi parar ali?

— Já vi, sim. Mas o que isso tem a ver com o que a gente estava falando?

— Tudo. Você quer saber sobre motivação e inspiração? Seja como essa plantinha: brote onde ninguém imagina e resista.

— Não sei se entendi. Você está dizendo que eu tenho que nascer do nada, no meio do caos?

— Não exatamente nascer, mas crescer. Evoluir, mesmo quando o mundo parece não ter espaço para você. Tem dias em que a vida parece um asfalto quente e rachado, cheio de gente passando por cima, sem notar sua existência. E é aí que você precisa ser teimoso o suficiente para brotar.

sexta-feira, 28 de março de 2025

Dizem que nada muda da noite para o dia. Duvide disso! Agora, pela manhã, diga para você mesmo: “Hoje vai ser diferente!”

            — Nada muda da noite para o dia. Você já ouviu isso, né?

— Claro. E não muda mesmo. As coisas levam tempo. Crescer leva tempo. Construir algo leva tempo. Não dá para querer que a vida vire do avesso de um dia para o outro.

— Ah, mas eu duvido! E se eu te dissesse que pode mudar, sim?

— Tá brincando, né? Então me explica essa mágica.

— Não é mágica, é escolha. Olha só, ontem você foi dormir achando que hoje seria só mais um dia qualquer, certo?

— Certo.

domingo, 23 de março de 2025

A tristeza que se exploda, “bora” viver essa vida louca?

— Tá tudo bem, Rafa? Você tá com uma cara de quem perdeu a chave de casa e só percebeu quando chegou à porta às três da manhã.

— Pior que tô meio assim mesmo, mano... Sei lá, ultimamente nada parece dar certo. A vida tá meio sem cor, sem graça, sem sentido.

— Sem sentido? Pô, não fala isso, não! A vida é doida, cheia de altos e baixos. Um dia você tá no chão, no outro, no topo. Tipo um parque de diversões, só que sem cinto de segurança. Mas, ó, mesmo nas quedas, tem adrenalina, tem aprendizado.

— Sei lá, mano... Eu só queria que as coisas fossem mais fáceis, sabe? Tô cansado de tentar e dar de cara no muro.

Diga “não” sem culpa. Seu bem-estar vem primeiro.

 
            — Cara, tô exausto. Sério, parece que todo mundo quer um pedaço de mim. Minha chefe pediu pra eu ficar até tarde de novo, meu amigo pediu pra ajudá-lo na mudança no fim de semana, e minha prima quer que eu seja o fotógrafo do chá de bebê dela. Eu nem sei tirar foto direito!

— (risos) Lucas, você tá parecendo um rodízio grátis, sabia? Todo mundo chega, pega um prato e se serve! Mas deixa eu te contar uma coisa que aprendi na marra: dizer "não" sem culpa é tipo colocar um cinto de segurança na sua sanidade. Seu bem-estar vem primeiro, mano.

— Tá, mas como eu faço isso? Eu fico com peso na consciência. Parece que tô sendo egoísta ou deixando alguém na mão. E se eles ficarem bravos comigo?

sábado, 22 de março de 2025

1 minuto do futuro ou 1 hora no passado? O que você escolheria?

 
            — Se pudesse escolher, você passaria uma hora no passado ou um minuto no futuro?

A pergunta me pegou de surpresa. Estávamos sentados na calçada, olhando para o céu já escuro, quando Pedro soltou essa.

— Depende… Qual é a pegadinha? — perguntei.

— Nenhuma. É só uma escolha direta: um minuto no futuro ou uma hora no passado?

Fiquei pensando. Tinha certeza de que era uma daquelas perguntas que parecem simples, mas escondem uma armadilha mental.

quinta-feira, 20 de março de 2025

Não limite os seus desafios. Desafie os seus limites.

 
            — Cara, às vezes acho que nasci com um azar danado. Tudo o que eu tento dá errado. Parece que o mundo inteiro tá contra mim — disse Lucas, chutando uma pedrinha no chão.

— Ô, Lucas, quer um conselho sincero? Para de achar que o universo tá te perseguindo. Ele tem coisa mais importante pra fazer — respondi, rindo.

— Engraçadinho você, hein? Mas é sério! Toda vez que tento algo novo, vem um problema. Parece que já nasci com limite de tentativas.

— Lucas, o problema não é que você tem limite de tentativas. O problema é que você já entra achando que não vai conseguir. Tipo, se fosse videogame, você nem ia apertar Start, porque acha que vai perder.

quarta-feira, 19 de março de 2025

O problema não é o tempo que passa, é o tempo que você desperdiça.

 
            — Mano, você já parou pra pensar em como o tempo voa? Tipo, juro que, semana passada, eu tava planejando o rolê de sábado, e agora já é quinta de novo. Tô começando a achar que o relógio tá me zoando.

— Haha, te entendo, Júlia! Às vezes, sinto que o tempo tá correndo uma maratona enquanto eu tô tropeçando no cadarço. Mas, sabe, já percebi uma coisa: o problema não é o tempo que passa, e sim o tempo que eu desperdiço. E olha, sou especialista nisso.

— Como assim? Tipo, o que você considera desperdício?

— Bom, já perdi incontáveis domingos rolando o feed do Insta, vendo vídeos de cachorro dançando enquanto minha lista de “coisas pra fazer” ficava me encarando. Sério, já gastei mais tempo escolhendo um filme na Netflix do que assistindo algum.

domingo, 16 de março de 2025

Respire fundo. Nem tudo precisa ser resolvido agora.

 
            Eu e Lucas estávamos em casa assistindo a um jogo na TV. O jogo estava chato. Lucas resolveu ir fazer pipoca. Na volta para a sala, ele decidiu comentar sobre um assunto que o estava deixando um pouco preocupado.

— Você já parou para pensar por que a gente fica tão ansioso com tudo? Tipo, parece que o mundo vai acabar se eu não resolver essa prova da faculdade, a planilha do trabalho e essa briga com o meu irmão, tudo hoje.

— Sabe, Lucas, eu já fui exatamente assim. Vivia com o peito apertado, como se cada dia fosse uma corrida contra o tempo. Mas um dia, alguém me disse algo que mudou tudo: “Respire fundo. Nem tudo precisa ser resolvido agora.” E, cara, isso é tipo um superpoder que a gente esquece que tem.

— Tá, mas como assim? Se eu não resolver agora, isso não vai só acumular para depois? Eu não quero virar aquele cara que deixa tudo para a última hora.

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