quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Se teu amigo te oferece drogas, que droga de amigo ele é?


             — Cara, já reparou que viver é meio assim… tipo escolher um prato de salada em um restaurante chique?

—Total. Somos nós que escolhemos qual a salada que vamos comer e que tipo de tempero iremos usar. Às vezes doce, às vezes meio azedo, às vezes nem temperamos…, mas sempre ao nosso gosto. Sempre temos o poder de escolha. Se a salada já vier temperada, por exemplo, pode ser com o tempero que não gostamos e até nos fazer mal.

— E é por isso que fico pensando naquela frase: “Se teu amigo te oferece drogas, que droga de amigo ele é?”

— Essa pergunta é pesada…, mas é verdadeira. Porque não é só sobre o amigo, é sobre a gente também. Sobre o que a gente aceita pra nossa vida. 

— Sim! Tipo… amigo de verdade é luz, né? É farol quando tudo tá escurão, uma bússola quando parece que estamos perdidos.

— Farol e abrigo. Aqueles que ficam ali, segurando a barra, até quando a gente tá um caos só.

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Mudar para melhor… isso muda tudo.


            — Ô, Mateus… posso te perguntar uma coisa meio filosófica? — disse a Ana, sentando no banco da praça com aquela expressão de quem está carregando um pensamento pesado, mas curioso.

— Manda. Se for difícil eu finjo que entendi. — ele brincou, colocando a mochila no chão.

— Tu acha que a gente muda por vontade ou por necessidade?

— Hum… acho que por aperto. — respondeu, franzindo a testa. — Mas mudar também não quer dizer melhorar, né?

— Pois é isso que tô pensando. Tem gente que muda só pra dizer que mudou.

domingo, 23 de novembro de 2025

Se você fosse uma empresa, seria seu próprio cliente?


Arthur encostou as costas na mureta da praça, olhando pro chão como quem tenta achar uma resposta perdida ali. “Mano… já pensou se a gente fosse uma empresa? Tipo… você seria cliente de você mesmo?”

Lívia soltou uma risadinha curta, meio surpresa. “Que viagem é essa, Arthur? Mas… fala aí. O que você quis dizer com isso?”

Ele levantou o rosto devagar, olhando para o céu como quem procura coragem. “É que… sei lá. A gente cobra tanto dos outros. Cobra atenção, cuidado, palavra boa… Aí eu fiquei pensando: se eu fosse uma empresa, será que eu entregava tudo isso pra mim?”

Lívia se ajeitou no banco, brincando com o cadarço do tênis. “Pior que faz sentido. Quando a gente fala de empresa, vem logo um monte de coisa na cabeça: missão, valores, atendimento, qualidade… Mas e quando a gente olha pra gente mesma? Será que bate?”

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Deixem-me em paz!


Havia um garoto lá no bairro, com 16 para 17 anos, tipo aqueles que já estão meio enjoado de ouvir sermão dos pais. Um dia ele se irritou de verdade, pegou um papel qualquer e colou na porta do quarto com os dizeres: “Deixem-me em paz!” Bem dramático, daquele jeito que todo adolescente já fez ou já pensou em fazer.

No dia seguinte, ele acordou achando que ia ser tudo igual. Mas quando desceu para a cozinha… estranhou. Tudo estava limpo, brilhando até. Menos um prato sujo. O dele, usado na janta do dia anterior.

terça-feira, 11 de novembro de 2025

Todo Mundo Sofre, às vezes


Everybody Hurts

Quando o dia é longo e a noite, a noite é somente sua. Quando você tem certeza de que já se cansou desta vida. Bem, aguente firme. Não desista de si mesmo, porque todo mundo chora. E todo mundo sofre, às vezes. Às vezes, está tudo errado. Nesse momento é hora de cantar junto.

Quando o seu dia é uma noite solitária (aguente firme, aguente firme). Se você tiver vontade de desistir (aguente firme). Se você achar que já se cansou desta vida. Bem, aguente firme. Porque todo mundo sofre. Ache conforto em seus amigos. Porque todo mundo sofre.

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Quando você está preparado, as oportunidades se transformam em sorte.

 


— Engraçado isso, né? Todo mundo vive dizendo “ah, fulano tem sorte na vida”, mas quase ninguém repara o tanto de ralação que tem por trás.

— Nossa, sim! Eu já pensei isso um monte de vezes. Tipo, o cara passa num concurso, ganha um prêmio, é promovido… e a gente solta logo um “poxa, que sortudo!”. Mas ninguém lembra das madrugadas viradas, da caneca de café e dos olhos vermelhos de sono.

terça-feira, 21 de outubro de 2025

Nunca se esqueça daqueles que são o verdadeiro motivo do seu sorriso.

 

— Ah, sei lá... às vezes a gente se sente meio perdido, né? Tipo, o que faz a vida valer a pena de verdade? Parece que todo mundo tem uma resposta pronta na ponta da língua — menos a gente.

— Entendo perfeitamente o que você tá sentindo. Já passei por isso várias vezes — e, pra ser sincero, ainda passo. É uma fase cheia de descobertas, mas também de dúvidas. E tá tudo bem se questionar.

— Mas é que parece que eu deveria ter tudo planejado, sabe? Meus amigos já sabem o que querem, pra onde vão... e eu aqui, tentando descobrir só o que me faz feliz.

— Posso te contar um segredo? Ninguém tem tudo planejado. A gente só finge que tem! Essa busca pelo que te faz feliz é justamente a parte mais bonita da jornada. Então, não se compare tanto. Cada um tem o seu tempo. E, depois, você recém completou 17 anos, tem muito o que viver ainda.

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Hoje, procure voar, mesmo que não tire os pés do chão.

 
            — Outro dia, meu avô me disse uma coisa que não sai da minha cabeça: “Hoje, procure voar, mesmo que não tire os pés do chão.” Fiquei pensando... o que será que ele quis dizer com isso? Voar sem sair do chão? Como assim?

— Ah, essa é boa demais! Parece enigma de filme, né? Mas quando você entende, faz um sentido enorme. É tipo um convite pra sonhar acordado, pra deixar a mente dar umas voltas pelo mundo.

— Sonhar acordado? Sempre ouvi que isso era coisa de gente distraída, que vive nas nuvens. Me ensinaram a ser realista, pé no chão.

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Sempre existe aquela pessoa que secretamente se importa com você.

 
            — Ei, você já parou pra pensar que sempre existe alguém que se importa com a gente, mesmo quando acreditamos estar completamente sozinhos?

— Hã? Como assim? Tipo, alguém que fica de longe torcendo, mas não fala nada?

— Exatamente isso. Às vezes, a gente tá ali, no fundo do poço, achando que ninguém tá nem aí, mas tem alguém observando, torcendo em silêncio, sabe? Pode ser um amigo, um professor, até aquele parente que parece nem ligar muito pra gente.

— Ah, sei não… Ultimamente parece que ninguém liga pra ninguém.

— Aí é que tá o erro, cara. As pessoas ligam, mas a maioria não sabe demonstrar. Elas têm medo de parecer bobas ou de você achar que é invasão. Mas, no fundo, se importam. Eu mesmo já vivi isso.

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Pequenas, mas poderosas!

 
            — Ô, gente, chega mais. Vem cá que eu vou contar uma história diferente. Não é coisa inventada, não: é vida real, a vida das abelhas.

— Abelhas? Ih, lá vem coisa chata, hein, seu Antônio... — reclamou o garoto magro, puxando o cadarço do tênis, com aquela cara de quem queria ir embora.

— Chata? Rapaz, se não fosse por essas bichinhas barulhentas, vocês não iam ter fruta no lanche nem mel no pão. E olha lá se iam ter flor pra enfeitar a mesa da mãe de vocês.

terça-feira, 30 de setembro de 2025

Entre café, prazos e milagres.

     

        Hoje é Dia da Secretária! 🎉 

        Aquelas que lembram da reunião que a gente esqueceu, encontram o documento que jurávamos ter sido abduzido e ainda conseguem sorrir no meio do caos. São elas que seguram as pontas quando o mundo resolve desabar em cima da mesa do escritório.

        Sem vocês, o chefe já teria perdido o rumo, o café teria acabado e o Wi-Fi estaria sem senha até hoje. Vocês são o equilíbrio entre a bagunça e a sanidade, e ainda fazem isso parecer fácil (mesmo não sendo nada fácil).

        Parabéns, secretárias! Vocês merecem medalha, estátua e, no mínimo, uma caixa de bombons. ❤️📂✏️

0 amigo que nunca descansa.


— Vô, posso perguntar uma coisa meio séria? — disse Lucas, de 16 anos, ajeitando o boné pra trás.

— Pode, meu neto. Só não me venha pedir dinheiro, que o coração do vô já sofre de outro jeito — respondeu Joaquim, o avô de 65 anos, caindo na risada.

— Que nada, vô. É que eu ouvi falar que até gente nova anda tendo problema no coração. Isso é verdade?

— É sim, menino. O coração não escolhe idade, não. Se a pessoa não cuida, mais cedo ou mais tarde ele dá sinal.

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Tanta história para ser lida e vivida, e você aí, com medo de virar a página.

 
            — Me diz uma coisa: até quando você vai ficar aí agarrado nessa página da vida, como se fosse figurinha rara da Copa?

— Ué, mas e se essa for a minha melhor página? Se eu virar, vai que só vem bomba pela frente.

— Ah, claro, porque a vida é tipo série ruim que só piora a cada temporada… Relaxa! Às vezes o próximo capítulo é justamente aquele que salva a trama inteira.

— Fácil falar… E se virar a página e encontrar outro drama?

— Então você faz o quê? Chora, reclama, come um brigadeiro e segue em frente. Já percebeu que até nos livros mais tristes a gente não para de ler? É porque, no fundo, a gente quer saber como acaba.

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Se está com medo dos lobos, não entre na floresta.

 
            — Então, deixa eu te contar: outro dia fiquei preso naquela frase, “Se está com medo dos lobos, não entre na floresta”. A princípio pensei: “Tá, é só sobre não ser medroso”. Mas depois percebi que é bem mais do que isso.

— Eu já ouvi também. Mas, peraí, você tá dizendo que não é só sobre coragem?

— Isso. Olha só: a floresta pode ser a nossa própria vida, e os lobos são aqueles problemas que a gente evita. Só que tem uma pegadinha: às vezes, o maior lobo mora dentro da nossa cabeça.

— Ih, lá vem você com filosofia. Mas fala aí, esse lobo interno seria o quê?

— É aquela voz que diz: “Vai dar errado”, “Não tenta, não vale a pena”. Parece até parente chato em festa de família, sabe? Sempre pronto pra estragar a diversão.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Não chame de tempestade em copo d’água uma chuva que não é sua.

 
            — Cara, ouvi uma frase ontem que não sai da minha cabeça: “Não chame de tempestade em copo d’água uma chuva que não é sua.”

— Ih, lá vem você com essas frases que parecem coisa de status de WhatsApp. Mas vai, explica aí.

— Não, sério. É sobre não diminuir o problema dos outros. Tipo, não sair chamando de drama o que você não sente na pele.

— Tá… então quando eu falei pro meu primo parar de frescura porque perdeu uma figurinha do álbum, eu errei?

— Errou feio. Pra você era só papel colorido. Pra ele, era tipo perder a taça da Copa.

domingo, 7 de setembro de 2025

Eu queria muito comemorar o dia 7 de Setembro...


           Eu queria muito comemorar o dia 7 de Setembro, o Dia da Independência do Brasil, lembrando que um só ato de coragem foi capaz de nos livrar da tirania portuguesa.

          Eu queria muito comemorar o dia 7 de Setembro com a esperança de que meus filhos e netos teriam um futuro digno, respirando liberdade verdadeira.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

DIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA


       Sabe aquele momento em que você pensa: “Ah, não vou fazer nada hoje, deixa o sofá me abraçar”? Pois é… quase todo dia a gente trava essa batalha. E, olha, mexer o corpo não é só questão de músculos ou tanquinho de revista, não. É sobre dar uma chance pra saúde, ganhar disposição e até se sentir mais feliz com a própria vida.

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Ser um problema ou estar com um problema. Quem é você?

 
            — Sabe, às vezes eu penso que a gente gasta muita energia reclamando dos problemas. Mas aí vem a pergunta: “ser um problema ou estar com um problema? Quem é você?”. Parece simples, mas dá um nó na cabeça quando a gente para pra refletir.

— Total! Tem gente que se define pelos problemas que vive, como se eles fossem parte do DNA. Tipo: “sou a pessoa que só se dá mal, que nunca consegue nada”. Mas será que é isso mesmo? Ou será que a pessoa só tá passando por uma fase ruim e acha que aquilo define quem ela é pra sempre?

— Exatamente. É como aquele cara que todo dia reclama do trânsito, do chefe, do vizinho… parece que ele carrega um cartaz escrito “sou um problema ambulante”. Mas, na real, ele só tá enfrentando um problema. E se mudasse o jeito de enxergar, talvez até aprendesse algo com isso.

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Não deixe de ler. É importante!


Fizemos um mês de namoro, ele me enviou flores! 😍

Fizemos dois meses de namoro, ele pediu para eu vestir uma saia um pouco mais “decente”, mas me enviou chocolates e flores! 😍

Fizemos três meses de namoro. Ontem, ele me proibiu de sair com o Pedro, o meu melhor amigo. “Ah, não, o meu melhor amigo agora é ele”, disse. Mas hoje é nosso aniversário e ele me enviou flores! 😍

Fizemos quatro meses de namoro. Ele me pediu que não usasse batom vermelho, pois “não namorava uma garota de programa”. Usei batom rosa, mas tudo bem, ele me deu uma aliança! 😍

Fizemos cinco meses de namoro. Ele me empurrou contra a parede porque um homem me chamou de “princesa” na rua. Mas tudo bem, ele pediu desculpas e disse que me ama. Ahhh, ele disse que me ama! 😍

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Pergunte menos “por quê?” e mais “pra quê?”.

 

O Lucas estava largado no sofá da sala, encarando o teto como se tivesse alguma resposta escrita lá. Moleque de 16 anos, cheio das crises existenciais (principalmente depois de um dia daqueles na escola). Eu, tio João (50), estava de visita, tomando meu cafezinho forte e segurando o riso da cara de fim do mundo dele.

— Por que tudo dá errado pra mim, tio? — ele solta, com aquela voz de “tô desistindo de tudo”.

Por dentro eu ri, mas fiquei sério na pose.

— Lucas, eu já fui igualzinho você, cara. Só perguntava “por quê?”. Por que isso, por que aquilo, por que fulano foi grosso comigo… até que um dia, caiu a ficha: tem que perguntar menos “por quê?” e mais “pra quê?”.

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Ou você assume o controle da sua vida, ou alguém assume por você.

 
            — Mano, me diz uma coisa — começou Leo, olhando pela janela do nosso quarto. — O que você acha daquela frase clichê: “Ou você assume o controle da sua vida, ou alguém assume por você”?

Eu, que estava jogando videogame, pausei o jogo e virei a cabeça.

— Clichê? Talvez. Mas, no fim das contas, é mais real do que parece.

Leo bufou.

— Ah, qual é? Eu acabei de fazer 16 anos. Ninguém tá controlando a minha vida.

— Não é assim, de forma direta, sabe? — respondi, me ajeitando na cama para encará-lo. — Não é como se um vilão de filme aparecesse com um controle remoto e começasse a apertar os botões da sua vida. É mais sutil.

— Sutil como?

— Como quando deixamos de fazer algo que queremos porque os outros acham que é “perda de tempo”. Ou quando escolhemos uma carreira só porque “dá dinheiro”, mesmo odiando a ideia de passar o resto da vida fazendo aquilo.

terça-feira, 12 de agosto de 2025

O “não vai dar certo” só vale se você acreditar.

 
            — Eu tava pensando… será que não é melhor desistir logo antes de passar vergonha e ser zoado?

— Nossa, que energia boa pra uma terça-feira, hein? Se hoje você já tá assim, imagina como vai tá amanhã.

— É sério! Toda vez que eu tento alguma coisa, alguém aparece pra dizer “não vai dar certo”. Parece que ficam na espreita só pra me colocar pra baixo.

— E você acredita?

— Quase sempre. É como se a frase viesse com selo de verdade.

— Então você tá fazendo errado. Essa frase só vale se você acreditar nela. Se você der “vida” pra ela.

— Como assim “fazer errado”? Não é melhor ouvir os mais experientes?

— Ouvir, sim. Viver a vida inteira debaixo do guarda-chuva de outra pessoa, não. Às vezes, se molhar faz bem.

domingo, 10 de agosto de 2025

Feliz Dia dos Pais! Ao melhor amigo que existe.

 
            A manhã estava preguiçosa. O sol entrava pelas frestas da cortina e iluminava o tapete da sala. O cheiro de pão torrado e café recém-passado ainda vinha da cozinha. Ana estava deitada no sofá, com as pernas jogadas para cima do encosto, mexendo no cabelo. Lucas estava afundado na poltrona, com os fones no pescoço e o celular na mão. Sofia, encostada no braço da poltrona, folheava uma revista, mas parecia mais interessada em ouvir a conversa dos dois.

O pai entrou na sala devagar, segurando uma caneca de café. Olhou para os três com um sorriso meio cansado, mas cheio de afeto.

— Então… hoje é Dia dos Pais, né? — disse ele, se ajeitando na poltrona ao lado de Lucas.

Ana girou o corpo e sentou. — É sim! A gente até queria saber… o que o senhor gostaria de ganhar de presente?

Ele deu um gole no café, apoiou a caneca no braço da poltrona e suspirou.

— Para falar a verdade? Só queria um abraço de vocês três… e ouvir um “te amo” de vez em quando.

terça-feira, 5 de agosto de 2025

Não seja a próxima vítima da internet

 
            Numa tarde ensolarada, o professor Marcos (40 anos), do cursinho de informática, resolveu falar sobre os golpes na internet, o que prendeu a atenção dos seus alunos: uma turma com idades entre 13 e 20 anos.

— Beleza, pessoal. Vamos direto ao ponto. Alguém aqui já viu algum anúncio na internet prometendo dinheiro fácil? Tipo: “Ganhe mil reais em dois dias com investimento digital”?

— Ih, direto! Vi um esses dias. Era tipo: "Invista 100 e receba 1.000". Quase cliquei! — comentou Michele, 16 anos.

— Minha prima caiu num desses. Hackearam o Insta dela e usaram pra oferecer "oportunidade de ouro" pros amigos. Fizeram ela de isca. — comentou Luiz, 19 anos.

— Pois é, Michele e Luiz, está tudo muito mais fácil hoje. Não fácil para ganhar dinheiro, mas fácil para cair em golpe. A galera está criando site falso, perfil falso e até clonando conta de gente de verdade. E sabe o que é pior? Funciona.

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Quando você está saudável, sua cabeça deseja mil coisas. Mas, quando você está doente... tudo o que você deseja é melhorar.

 
            — Cara, se eu te contar o que eu aprendi esta semana, tu vai rir... ou chorar, depende do nível de empatia.

— Ih, lá vem tu com aqueles papos de quem ficou três horas vendo documentário de saúde no YouTube. Fala aí, doutor.

— Quase isso. Só que foi no hospital mesmo.

— Como assim? Tá doente?

— Fui parar no hospital por besteira. Dor de estômago virando dor nas costas, que virou enjoo, que virou desespero. Achei que ia morrer, cara. E tudo isso porque eu tava vivendo como se meu corpo fosse de ferro.

— Mas tu é novo, pô! Recém fez 17 anos e já tá com essas tretas?

— Pois é. E sabe o que é mais doido? Quando você tá saudável, sua cabeça quer mil coisas: grana, sucesso, curtida, crush, viagem, celular novo, sei lá. Mas, quando tu tá doente... tudo o que você quer é melhorar. Só isso. Não pensava em outra coisa. Queria ir logo pra casa.

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Olhos que olham são comuns. Olhos que veem são raros.

 
            — Tá vendo aquilo ali? — perguntei, apontando pro muro rabiscado perto da escola.

— Tô, ué. Um monte de pichação e um cachorro mijando. O que tem?

— Então… é aí que tá. Você olhou. Mas você viu?

— Ah, lá vem tu com esses papos de velho sábio… Agora vai me dizer que aquele cachorro é uma metáfora da vida?

— Não. Mas podia ser. A questão é que muita gente passa pelos lugares, pelas pessoas, pelos dias... mas quase ninguém vê de verdade o que tá diante do próprio nariz.

— Tá, mas ver o quê? Um muro sujo?

— Não é só o muro. É o que ele carrega. Cada rabisco ali tem uma história. Aquele “Tati & Luan 4ever” provavelmente já acabou. A assinatura “ZK-22” pode ser de um moleque que só queria que alguém notasse que ele existe. E o cachorro... bem, ele só precisava fazer xixi mesmo.

terça-feira, 22 de julho de 2025

A Alma diz: - Encontre a paz e tudo entrará nos eixos. O Ego diz: - Quanto tudo entrar nos eixos você encontrará a paz.

 
            Numa tarde quente, com o sol pedindo um picolé, dois amigos, Lucas e Gabi, estão sentados num banco de praça, vendo a vida passar. Lucas, 17 anos, tem aquele olhar perdido de quem tenta montar um quebra-cabeça sem todas as peças.

— Gabi, às vezes sinto que tô correndo atrás de um monte de coisa, sabe? Vestibular, um trampo legal, um canal no YouTube que bombe… Mas parece que nunca chego lá. Tô exausto.

— Sei como é, Lucas. A vida parece uma maratona sem linha de chegada, né? Mas deixa eu te contar uma coisa que aprendi na raça: tem duas vozes dentro da gente brigando o tempo todo. A Alma, que é calma, tipo aquele amigo que te chama pra tomar um sorvete e relaxar. E o Ego, que fica gritando: “Corre, faz mais, prova que tu é o cara!”

— Duas vozes? Tô ficando maluco e ninguém me avisou?

— Não, bobo! É só uma metáfora, relaxa. A Alma é aquela parte de você que sabe quem você é de verdade. Ela não liga pra curtidas ou praquela nota máxima. Ela quer que você encontre paz, sabe? Tipo, curtir o momento, sentir o vento na cara, rir com os amigos.

sexta-feira, 18 de julho de 2025

Não seja o curativo nas feridas de outra pessoa, pois curativos são descartados quando elas cicatrizam.

 
            — Ei… posso sentar aqui? — ela perguntou, com aquela cara de quem tem muita coisa engasgada.

— Pode, claro — respondi, dando uma chegadinha para o lado no banco.

— Tô meio... sabe quando você tá cansada, mas não só do corpo?

— Do mundo inteiro, né? Já senti isso. Um cansaço que parece que nem cochilo resolve.

— Exato. Acho que tô virando apoio demais pros outros e zero pra mim.

— Bem-vinda ao clube dos que escutam todo mundo e voltam pra casa com a cabeça cheia e o coração meio vazio.

— É tipo isso. Sempre que alguém quebra, eu viro a “salva-vidas”. Mas quando eu tô afundando, ninguém nem vê.

— Você virou o curativo.

quarta-feira, 16 de julho de 2025

As conquistas são suas, não dos outros.

 
            Era uma tarde quente. Pedro, 17 anos, estava sentado num banco no parque, mexendo no celular e com uma cara meio triste. Ao lado dele, Clara, 22, universitária, que costuma ser meio tagarela, tomava água e notou o clima do amigo.

— Que foi, Pedro? Tá com cara de quem perdeu o sorteio do bife no almoço.

— Ah... sei lá. Tô meio decepcionado. Postei no grupo que consegui a bolsa na faculdade, e poucos curtiram. Teve até um que comentou de um jeito meio debochado... Fiquei com a sensação de que ninguém ficou feliz por mim.

— Sério que você tá se deixando abater por isso? Pedro, vou te falar uma coisa que eu aprendi do jeito difícil: tem gente que não vibra com nada, nem ninguém, nem por elas mesmas. Imagina pelos outros?

— Ué, mas isso é o quê? Inveja?

— Nem sempre. Às vezes essa pessoa tá desgostosa com a própria vida, vivendo uma fase ruim, e ver alguém vencendo é doloroso pra ela. Já passei por isso. Quando consegui entrar na faculdade, fiquei toda animada, divulguei em todas as redes... Uma amiga, que eu considerava quase uma irmã, visualizou e não curtiu. Depois descobri que ela não tinha passado no vestibular. Tava pra baixo.

domingo, 13 de julho de 2025

O Rock Não Envelhece

Cenário: Uma garagem com cheiro de passado e eco de guitarras. Um velho rádio toca “Smoke on the Water” baixinho. Sentado num sofá surrado, seu Zeca — um roqueiro de 67 anos com camiseta do Led Zeppelin, cabelos grisalhos presos num rabo de cavalo e olhos que brilham como holofotes — está cercado por três jovens: Lucas (15), Júlia (16) e Rafa (18). O assunto? Música. Mais precisamente: rock.

— Vocês sabem o que é isso que tá tocando? — pergunta seu Zeca, apontando com o queixo pro rádio.

— Deep Purple? — arrisca Rafa, meio inseguro.

— Isso mesmo! “Smoke on the Water” (Fumaça sobre as águas). O riff mais famoso do rock. Se um dia vocês pegarem uma guitarra, vão aprender esse antes de saber afinar o instrumento. É quase um batismo.

quarta-feira, 9 de julho de 2025

Você bebe água ou só mata a sede?

 
            Cenário: Uma sala de aula, fim de tarde. O sol já baixou, e a escola está quase vazia. Um grupo de adolescentes de 12 e 13 anos está reunido em círculo com o professor Eduardo, que manja tudo de saúde do corpo. O assunto da conversa de hoje? Água. Sim, água.

— E aí, pessoal... já pararam para pensar na real importância da água no nosso corpo? Tipo assim: sem ela, a gente simplesmente... trava. O que vocês acham que acontece se a gente ficar sem beber água o suficiente?

— Ah, sei lá... dá sede, né? Fica com a boca seca.

— Exatamente! A sede é tipo um alerta vermelho que o corpo acende: “Ô, me dá água aí, pô!”. Mas o buraco é mais embaixo. Nosso corpo é feito, mais ou menos, de 60% de água. Músculos, sangue, até os ossos — tudo precisa de água para funcionar direito.

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Um Encontro para Falar de Carinho e Superação


Numa tarde quente, Dona Clara, uma senhora de 60 anos com jeitão de avó, está sentada num banco da praça do bairro, conversando com um grupo de adolescentes. Tem o Lucas, de 15 anos, que não para de mexer no boné; a Ana, de 13, que vive com o celular na mão; e a Bia, de 14, que está sempre fazendo perguntas. Eles estão falando do incêndio que acabou com a casa da Dona Maria, uma vizinha que perdeu tudo: casa, roupas, móveis, até os documentos. A praça está calma, com passarinhos cantando e um vento leve balançando as árvores.

— Ai, gente, meu coração está partido pela Dona Maria. Perder tudo assim num incêndio... Não consigo nem imaginar – diz Dona Clara, ajeitando o lenço na cabeça, com a voz meio embargada.

— Sério, Dona Clara, eu vi a fumaça de longe, parecia filme de terror. Como a gente pode ajudar? – pergunta Lucas, tirando o boné e passando a mão no cabelo.

Você está no caminho certo... Quando perde o interesse de olhar para trás.

 
— Ei, Bê, já sentiu aquela coisa estranha de correr atrás de algo, mas não saber se está no caminho certo? Às vezes fico olhando pra trás, pensando se não deveria ter feito tudo diferente...

— Nossa, Lara, já passei por isso um milhão de vezes! Sabe, essa dúvida é como um mosquito zumbindo no ouvido. Mas vou te contar um segredo que descobri: você está no caminho certo quando perde o interesse de olhar pra trás. Sério, é tipo ganhar um superpoder!

— Hã? Perder o interesse de olhar pra trás? Parece bonito, tipo poesia, mas não sei se entendi direito...

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Uma folha de papel em branco se presta a qualquer ideia.

 
            Era uma tarde preguiçosa de sábado. João, 16 anos, estava jogado no sofá da sala, mexendo no celular sem muito ânimo. No outro sofá, sua prima mais velha, Clara, 23 anos, folheava um caderno, com um sorriso meio misterioso no rosto.

— Clara, o que você está fazendo aí com esse caderno? Está escrevendo um romance ou o quê? — João perguntou, sem tirar os olhos da tela.

— Nada de romance, João. Estou só olhando essa página em branco. Sabe o que ela me lembra? Uma chance novinha em folha.

— Uma página em branco? Tá, mas é só um papel, né? O que isso tem de tão especial?

— É mais que papel, cara! Uma folha em branco é tipo... um convite. Ela está ali, quietinha, esperando você jogar qualquer ideia maluca que passar pela sua cabeça. Pode ser um desenho, uma música, uma história ou até um plano para mudar o mundo.

terça-feira, 24 de junho de 2025

SENTA QUE LÁ VEM PROSA! Um caipira explicando o São João para os jovens da cidade


— Ô, pessoal bão demais da conta! Me chamaram aqui hoje pra conversar um tiquinho com vocês sobre as Festas Juninas. Eu sou o Zé Benicio, nascido e criado no sertão de Minas, lá onde a poeira dança com o vento e o milho é rei. Vim trazer um bocado de sabedoria da roça pra vocês, estudantes das capital. Então, pode ir tirando esse olhar de quem acha que sabe tudo, que hoje quem fala sou eu!

sábado, 21 de junho de 2025

Uma mentirinha de nada...

 
            Noite de sexta-feira, em uma sala de estar aconchegante. O pai, João, está sentado no sofá, com um copo de café na mão. Seus filhos, Lucas (16 anos), Mariana (15 anos) e Sofia (17 anos), estão espalhados pela sala, mexendo nos celulares. O clima está meio leve, mas João parece querer falar algo sério.

— Crianças, bora desligar esses celulares um minutinho? Quero contar uma história para vocês. É meio pesada, mas acho que vale a pena ouvir.

Lucas solta um suspiro, mas guarda o celular.

— Tá, pai. É tipo história de terror ou o quê?

Mariana dá um sorriso.

— Se for pra falar de fantasmas, eu já tô fora!

Sofia revira os olhos.

— Relaxa, Mari. Deve ser mais um daqueles papos de “façam a coisa certa”. Né, pai?

— É mais ou menos por aí, Sofia. Mas escutem, porque isso é sobre escolhas. Escolhas que a gente faz e acha que não vão dar em nada, mas... às vezes, mudam tudo.

quinta-feira, 19 de junho de 2025

NUM SIMPLES OLHAR PELA JANELA

Sentado em frente ao computador, buscando inspiração,
Entre pensamentos vagos e momentos de reflexão,
Meus olhos se perdem na janela, a observar,
Onde está o Sol que brilhava com todo o seu esplendor?

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Ser pai, ou avô, é ter amores que nunca morrem.

 
            Era uma tarde daquelas em que o calor parece grudar na pele. O sol estava pegando firme e, no quintal da casa antiga, embaixo da sombra boa da velha goiabeira, o vô Zé juntou os netos. Luiza, com 15 anos, estava no celular, bem no modo distraída. Lucas, de 13, jogava uma pedrinha para o alto e tentava pegá-la de volta. Já Clara, a caçula de 12, desenhava uns círculos na terra com um graveto. O vô, com aquele sorrisinho esperto de quem tem história para contar, pigarreou alto, chamando a atenção dos três.

— Ei, vocês aí! Dá um tempo no celular e na pedrinha só por um minutinho. Quero contar uma coisa que aprendi sendo avô. E, antes disso, pai. Sabem o que é?

Luiza levantou uma sobrancelha, ainda com os olhos colados na tela.

— O quê, vô? Que a gente tem que comer mais verdura? — disse, rindo com um leve deboche.

Zé deu uma risada, balançando a cabeça.

— Não, minha querida. É sobre amor. Um tipo de amor que não acaba nunca. Já pararam pra pensar o que é ser pai? Ou, no meu caso, avô?

domingo, 15 de junho de 2025

Não adianta falar para quem não quer ouvir.

 
            Paulo, 17 anos, está sentado em um banco, mexendo no celular, com cara de quem está meio perdido. Ao lado, senta-se Clara, 22 anos, com um caderno na mão e um sorriso que parece saber mais do que diz. Ele puxa papo.

— Tô de saco cheio, Clara. Todo mundo quer me dizer o que fazer, o que pensar. Parece que estão gritando na minha orelha o tempo todo.

— Sei como é. Mas, Paulo, já parou pra pensar que, às vezes, não é quem está falando que faz a diferença, mas se você está mesmo querendo ouvir?

— Como assim? Se a pessoa tá falando um monte de coisa que não faz sentido, eu vou ouvir por quê? É tipo ouvir rádio fora da estação, só chiado.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

Feliz Dia dos Enamorados!

 
Hoje, 12 de junho, é Dia dos Namorados.

Ou melhor... Dia dos Enamorados.

Sim, porque o amor não tem uma forma só.

Você pode se enamorar de alguém de muitas maneiras — como esposa, esposo, noiva, noivo, namorada, namorado... mas também como amiga, amigo, irmã, irmão, filha, filho, neta ou neto.

O que importa mesmo é amar. Amar de verdade, com sinceridade, sem cobranças, sem querer consertar o outro.

Viva hoje — e todos os dias — como se o amor fosse infinito.

Tire um tempinho para dizer o quanto aquela pessoa é importante para você.

Não tenha vergonha de dizer “eu te amo”. A verdade é que, de algum jeito, a gente sempre ama alguém.

E você, que está lendo isso agora…

Saiba que, do meu jeito — ou do nosso — eu te amo: como amigo, irmão, pai, avô.

E que seja para sempre... enquanto durar.

Feliz Dia dos Enamorados!

Um beijo no coração.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Segue teu coração e crie novas histórias

 
            Diálogo entre Léo, um jovem de 17 anos cheio de dúvidas, e Clara, uma escritora de 25 anos que vive de contar histórias.

— Clara, sério, às vezes sinto que estou perdido. Quero fazer algo grande, sabe? Mas não sei por onde começar. Todo mundo fala para "seguir meu coração", mas o que isso significa de verdade?

— Léo, essa é a pergunta de um milhão de reais! Olha, quando eu tinha a sua idade, também me sentia assim, como se estivesse num labirinto sem mapa. "Seguir o coração" não é só uma frase bonitinha de filme. É como ouvir aquela vozinha dentro de você que não cala a boca, mesmo quando o mundo está gritando para você fazer outra coisa.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Dia Mundial do Ambiente ao Meio

Duda (17) e Rafa (16), estão sentados em um banco de praça cercado por árvores, latas de refrigerante no chão e um céu meio acinzentado, mesmo sendo 11h da manhã.

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RAFA:

Você já reparou que a gente chama esse lugar de “meio ambiente”? Meio. Nem inteiro. Meio.

DUDA (rindo de leve):

Nunca pensei nisso. Mas faz sentido… a gente trata a natureza como se ela fosse só uma parte pequena da vida. Tipo, “meio” importante, sabe?

terça-feira, 3 de junho de 2025

Quer melhorar em muito a sua vida? Aprenda a olhar para determinadas situações e diga: “Eu tenho mais o que fazer!”

 
            — Cara, tô cansado. Tô me sentindo preso nessa rotina chata.

— Eu sei. Eu também já me senti assim. Parece que tudo vira um ciclo sem fim.

— É isso mesmo! Um ciclo de coisas chatas, gente reclamando, problema atrás de problema...

— Mas você já parou pra pensar que, às vezes, a gente se afunda em coisas que nem importam tanto?

— Tipo o quê?

— Tipo briga por opinião no grupo do WhatsApp, tipo ficar remoendo aquela ofensa antiga, tipo passar horas discutindo sobre algo que não vai mudar nada na sua vida.

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Ame-se o suficiente para perceber que o meu sucesso não é a sua derrota.

 
            — Cara, posso te perguntar uma coisa meio aleatória?

— Lá vem bomba... Manda.

— Por que parece que, toda vez que alguém do nosso grupo consegue alguma coisa legal, tipo passar numa prova difícil ou arrumar um trampo massa, o clima muda? Fica esse silêncio estranho, essa sensação de "legal, parabéns aí", sabe?

— Já senti isso também. Parece que a alegria do outro aperta um botão na gente, tipo: “Ei, por que você ainda tá parado aí?” Aí, pronto: gatilho ativado.

— É isso! Não que eu deseje o mal, mas... sei lá, às vezes bate aquela invejinha disfarçada de indiferença. E isso me incomoda.

terça-feira, 27 de maio de 2025

Não há reembolso para tempo perdido.

 
            — Mas como assim “não há reembolso para tempo perdido”? Tipo... nunca dá pra correr atrás?

— Dá pra correr atrás, claro. Mas o tempo que foi... já era. Igual ao dinheiro que você joga fora comprando algo inútil e a loja tem aquele aviso: “Não fazemos trocas nem devoluções”. Só que, no caso do tempo, nem o gerente do universo aceita troca. Passou? Fica no passado mesmo.

— Mas isso parece meio injusto, não? Tipo, se eu perdi um ano da minha vida fazendo nada, não posso recuperar?

— Infelizmente, não. Você pode começar hoje a fazer diferente, isso sim. Mas aquele ano já virou um arquivo fechado. Tá lá, no HD da vida, sem botão de “editar”. O máximo que você pode fazer é aprender com ele e usar como lição.

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